A campanha eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência e o plebiscito sobre a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), a ser realizado em setembro, levaram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) a colocar em segundo plano as invasões de propriedades no país. O objetivo é poupar Lula, que lidera a corrida presidencial, evitando que adversários culpem o petista pelas invasões de terra.

“A militância tem duas tarefas: primeiro, garantir a organização do plebiscito, e depois avermelhar o país. Em setembro, vamos assumir a campanha de Lula e garantir sua vitória”, informou Jaime Amorim, da direção nacional e um dos principais líderes do MST.

O MST reservou os meses de julho e agosto para divulgar o plebiscito sobre a participação do Brasil na Alca, organizado com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e outras entidades. A partir de setembro, os sem-terra concentrarão esforços na campanha de Lula.

Contudo, foram anunciadas ocupações durante o Grito dos Excluídos, de 1º a 7 de setembro, no Nordeste. As invasões deverão se intensificar a partir de novembro. Com informações do site GloboNews.