O vice-governador Moacir Kohl (PDT) se define como um provável candidato ao Senado, mas faz a ressalva que ainda existe um ponto de divergência para definição de apoio da Frente Trabalhista (PDT/PPS e PTB) à reeleição do governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. A dificuldade ainda estaria em algumas restrições do PTB, que sempre se manteve em oposição ao atual governo. Dois pontos estão certos, afirmou Kohl: o lançamento de uma chapa majoritária completa, com dois candidatos ao Senado (além do vice-governador, o outro possível indicado seria o deputado estadual Geraldo Resende – PPS), e o apoio a Ciro Gomes como candidato a presidente da República. Kohl disse ainda que a tendência é confirmar apoio ao governador. O PT então não lançaria candidato ao Senado para favorecer a Frente Trabalhista no acordo firmando extra-oficialmente sem coligação oficial. Toda esta situação é uma conseqüência da verticalização nas coligações definida pelo Superior Tribunal Eleitoral, pois, como PT e PPS/PDT e PTB têm candidatos próprios a presidente da República, eles não podem se unir nos Estados.