Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas de Mato Grosso do Sul (Sintaxi/MS), Waltrudes Pereira Lopes, a categoria calcula que a defasagem da tarifa já chega a 37%, pois desde do ano de 1999 não aconteceu nenhum reajuste. “Tudo subiu, o pneu, o carro e principalmente a gasolina. Ficou insuportável resistir a solicitação dos taxistas, que já estavam pedindo o aumento desde o ano passado”, afirmou.

A partir desta segunda-feira, os usuários de táxi da Capital passarão a pagar uma tarifa 25,4% mais cara. O custo da bandeirada 1 subiu de R$ 3,08 para R$ 3,86, e o quilômetro rodado sofreu um aumento de R$ 1,10 para R$ 1,38. Já o preço da bandeira 2 saltou de 1,32 para 1,66.

Waltrudes ressaltou que hoje, o custo da gasolina consome cerca de 30% de todo o custo e que o gás veicular seria uma alternativa para baixar o preço da tarifa. “Estamos aguardando a implantação do gás veicular desde outubro do ano passado, e até o momento isto não aconteceu”, comentou.

Hoje, em Campo Grande existe cerca de 1100 taxistas e uma frota de aproximadamente 438 veículos.