O americano John Textor, dono da SAF do Botafogo, entrou na quinta-feira (23) com um processo contra Leila Pereira, presidente do Palmeiras, por injúria e difamação. A ação corre na 30ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e está nas mãos do magistrado Marcus Alexandre Manhães Bastos.

Assim, o empresário cobra uma indenização de R$ 100 mil. Ao Estadão, a assessoria do Palmeiras informou que a dirigente não recebeu a notificação.

Textor alega ofensas por parte de Leila em três ocasiões. A primeira quando ela o chamou de “fanfarrão”, em entrevista para a CazéTV, no dia 7 de abril. A segunda, um dia depois, quando o chamou de “vergonha do futebol nacional”. Por fim, a terceira ocorreu durante a participação do programa “Roda Viva”, em que Leila o ofendeu de “idiota”, no dia 22 de abril.

Os bastidores entre os dirigentes estão estremecidos após Textor afirmar que o Palmeiras acabou beneficiado nos dois últimos anos por manipulações de resultados no Campeonato Brasileiro. As alegações do acionista botafoguense têm como base relatórios da empresa francesa Good Game!, especializada em checar e analisar lances de arbitragem –como cartões vermelhos, impedimentos e gols anulados– por meio de Inteligência Artificial.

Textor também se voltou contra o São Paulo

Além disso, Textor acusou o São Paulo de ter cinco jogadores da equipe participando de uma suposta manipulação na derrota diante do Palmeiras por 5 a 0, no ano passado. O presidente do clube tricolor, Julio Casares, repudiou as acusações e pediu para que o americano provasse aquilo que estava falando.

A declaração do dirigente aconteceu durante o seu depoimento na CPI da Manipulação de Resultados, no Senado Federal. Leila Pereira, assim como membros da CBF, também estão programados para depor.