As mulheres brasileiras estão muito bem representadas nas Olimpíadas de Paris. Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, são mais representantes do sexo feminino conquistando medalhas do que os homens. Inclusive a tão esperada medalha dourada saiu para o Brasil nesta sexta-feira(2) e foi também para uma mulher, com Beatriz Souza, no judô.

Uma das principais esportistas do nosso país, Rebeca Andrade, tem três medalhas, duas no individual (individual geral e salto) e uma com a equipe (feminina) da ginástica. Temos ainda Rayssa Leal, no skate, Beatriz Ferreira, que conquistou bronze no boxe e Larissa Pimenta (a Pimentinha), no judô. Sem falar da medalha bronze do judô por equipes, com pódio garantido, pois Rafaela Silva com grande exibição, venceu todas as lutas, entre elas, a que decidiu a vitória do Brasil sobre a Itália.

Reportagem do Uol, divulgada na noite deste sábado (3), mostra que as mulheres são 55% dos atletas brasileiros em Paris. E, até agora, conquistaram 75% das medalhas do Brasil, ou seja, a cada quatro medalhas verde-amarelas, três são femininas.

Mulheres começaram a destacar nos Jogos do Rio 2016

É uma tendência que começou no Rio de Janeiro, em 2016. Naquela Olimpíada, as mulheres eram 44% da delegação e conquistaram 26% das medalhas. Em Tóquio, foram 46% e levaram 42%.

Na ginástica, Arthur Zanetti foi o primeiro campeão olímpico brasileiro da Ginástica, em 2012. E, hoje, Rebeca se tornou a brasileira, ao lado de Torben Grael e Robert Scheidt, com o maior número de pódios Olímpicos. No entanto, com mais duas finais por aparelhos, ela vai se tornar a maior.

Tem também vôlei de praia invicto e ainda o futebol, pois as mulheres da seleção têm chances de conquistaram mais medalhas, no futebol feminino, após a grande vitória hoje sobre as donas da casa, onde o Brasil venceu por 1 a 0 a França.