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Esportes

Fapec estima mais de R$ 10 milhões para terminar o ‘básico’ no Morenão

Reforma deixa de fora placares digitais, reforma do gramado, acentos nas arquibancadas do Morenão e outros detalhes
Fábio Oruê -
morenão
Fachada do Morenão (Divulgação, Morenão)

Durante audiência pública na tarde desta quinta-feira (29), a Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura) divulgou que reforma do Estádio Morenão ainda teve custar mais de R$ 10 milhões para ser finalizada.

Conforme declaração do consultor jurídico da Fapec, José Eduardo Meira Lima, a empresa que cuida dos orçamentos para as etapas da segunda fase estima esse grande valor, que ultrapassa integralmente o valor de R$ 9,4 milhões repassados pelo Governo de .

Vale lembrar que a responsável pela empreita já utilizou apenas 29% da verba. O projeto ainda tem o valor de R$ 6.732.971,43 guardados – valor com os juros da aplicação. Até o momento, os serviços tiveram investimento total de R$ 3.673.921,27, conforme dados encaminhados ao Jornal Midiamax pela Fapec.

“Atualmente nós temos uma empresa executando esses orçamento para que a gente encaminhe para a Agesul faça a avaliação”, diz o consultor. Depois disso, a empresa vai abrir o processo licitatória para a execução do serviço remanescente.

Mais de 50 anos de história ‘desgastam’ estrutura

O Estádio Morenão já tem 52 anos de idade e esse tempo já desgastou a estrutura. “Tem muita coisa que a gente, antes de começar a executar uma obra, não consegue enxergar. Na execução dos banheiros do Morenão, por exemplo, foram encontradas buracos de até 5 metros de profundidade”, conta José.

“Quando a gente olha para um intervenção num aparelho de 52 anos de idade sempre surgirão dificuldades imprevistas”, completa. A reforma inclui apenas o “básico” para o funcionamento do Estádio, que não abre completamente desde 2014.

Ainda serão executadas a readequação do Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico, readequação do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, recuperação de pilares e marquises e a impermeabilização da cobertura.

Entretanto, alguns detalhes que trariam melhorias e exaltariam a importância do Estádio ficaram de fora. Por exemplo, a arquibancada do estádio é apenas de concreto e sem acentos. A pista de atletismo também não será mexido

Apesar disso, a FFMS (Federação de de Mato Grosso do Sul) se comprometeu a instalar placares digitais e cuidar da manutenção de campo.

Grandes eventos esportivos

Desde o início das obras, o Estádio Morenão – principal arena de Mato Grosso do Sul – deixou de receber grandes eventos esportivos. No ano passado, porém, deixou de sediar os jogos do Campeonato Estadual Série A e também não recebe as partidas do Operário no Brasileirão Série D e Copa do Brasil.

De acordo com o vice-presidente da FFMS (Federação de Futebol de MS) e coordenador de competição, Marco Antônio Tavares, o Estado chegou a perder a oportunidade de receber o jogo entre Brasil e , na seleção pré-olímpica.

“[…] Isso acaba prejudicando o torcedor de uma forma geral; o torcedor perde essa possibilidade de assistir a esses jogos”, diz ao Jornal Midiamax. “Se a gente tivesse o Morenão funcionado, teríamos, além do Estadual, praticado em um estádio de melhor qualidade. Teríamos também a condição de trazer outros jogos da séria A, da série B”, finaliza.

Talvez o maior evento que movimentou Campo Grande no estádio – que já teve até visita de ovnis – foi o fatídico “Jogo dos Amigos do Éder Militão”, que poderia ser histórico para MS e para o próprio estádio. A partida não aconteceu.

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