O time do Esporte Clube, o CREC, será o único representante de Mato Grosso do Sul no Brasileirão Série D e deve medir forças, na primeira fase, contra equipes de Minas Gerais, Paraná e São Paulo. O documento técnico com a definição dos grupos foi divulgado nesta sexta-feira (15), pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O time sul-mato-grossense está no Grupo A7 e enfrentará as equipes do Pouso Alegre-MG, Patrocinense-MG, Maringá-PR, Água Santa-SP, Inter de Limeira-SP, Santo André-SP e São José-SP.

A estreia do time do norte sul-mato-grossense será em São José dos Campos contra a equipe local, no dia 28 ou 29 de abril. A primeira partida no Estádio Laertão acontece no dia 5 de maio, contra a Inter de Limeira. A primeira fase termina no dia 21 de julho, novamente com a partida contra o São José. 

O time obteve o direito à participação na Série D ao vencer o Estadual 2023, título que defende a partir dos próximos dias.

O primeiro desafio para o tricampeonato estadual será a partida de ida das quartas de final, neste domingo (17), contra o Dourados, jogando em casa no Estádio Laertão, às 16 horas.

Regulamento

A Série D, equivalente à quarta divisão do futebol nacional, reúne 64 clubes participantes e abrange times de todos os estados e do Distrito Federal . 

A premiação é de R$ 35 milhões aos participantes entre cotas e premiações. O valor é 40% maior que o repassado aos clubes no ano passado. O campeão e o vice receberão R$ 1,2 milhão. 

Pela primeira fase, o Costa Rica vai receber R$ 400 mil pela participação. Se avançar, recebe mais R$ 150 mil por fase até a decisão, quando cada finalista recebe mais R$ 200 mil.

No total, a CBF investirá cerca de R$ 110 milhões. Além da premiação, a entidade vai bancar transporte, hospedagem, alimentação, custos de arbitragem e dopagem, entre outros gastos para a realização das partidas.

“É um orgulho para a CBF realizar a Série D com um novo recorde de investimento neste ano. É a divisão mais democrática do país com clubes das 27 federações, uma verdadeira celebração do futebol raiz”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

“Esse investimento faz parte da estratégia da CBF de tornar a competição cada vez mais atraente comercial e tecnicamente.  Temos tudo para fazer uma edição histórica”, completou.