Nigéria vence Austrália de virada e faz Grupo B pegar fogo na Copa do Mundo Feminina

Três seleções do Grupo B ainda podem se classificar na última rodada da Copa do Mundo: Nigéria, Canadá e Austrália

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Nigéria bateu a Austrália (Divulgação, Fifa)

A Nigéria venceu a anfitriã Austrália por 3 a 2 nesta quinta-feira (27), pela segunda rodada do Grupo B da Copa do Mundo Feminina, e frustrou o desejo australiano de conquistar a vaga para a próxima fase de forma antecipada.

Agora, tudo será decidido na última rodada e três seleções estão vivas: Nigéria e Canadá, ambas com quatro pontos, e Austrália, com três. Situação complicada para as anfitriãs, que terão o confronto direto com as canadenses e verão as nigerianas enfrentarem a já eliminada Irlanda. Tudo isso no dia 31 de julho.

A chance perdida deve doer: a Austrália se classificaria para as oitavas com uma vitória simples sobre a Nigéria. Até pareceu que isso se concretizaria, já que Emily van Egmond abriu o placar para as australianas no finalzinho do primeiro tempo após receber passe de Foord e chutar rasteiro da marca do pênalti para marcar.

Mas o empate da Nigéria veio antes do intervalo. Toni Payne driblou duas jogadoras rivais no meio-campo, clareou o jogo e lançou Ajibade pela esquerda. Confiante, ela tentou chutar para o gol mesmo sem muito ângulo, mas a bola desviada pela zaga foi parar no pé de Kanu, que finalizou consciente para igualar o placar.

Vale dizer que, mais uma vez, a Austrália jogou desfalcada de sua estrela Sam Kerr, que ainda se recupera de uma lesão na panturrilha sofrida antes do primeiro jogo. A seleção parece ter sentido falta de figuras fortes de liderança para evitar a virada.

Virada que inevitavelmente veio na metade do segundo tempo, em cobrança de escanteio cheia de toques de cabeça. Alozie escorou, Ejizabe ajeitou e Ohale concluiu o segundo gol da Nigéria.

O terceiro saiu 14 minutos depois, e provavelmente ninguém lamentará mais do que a australiana Kennedy: após um lançamento de Payne para o ataque nigeriano, a defensora tentou afastar com a cabeça e acabou só tirando a goleira Arnold da jogada. Oshoala, então, foi esperta para vencer as duas na velocidade e tocar para o gol.

Mas Kennedy teve um pouco de redenção nos acréscimos. Desta vez na área adversária, a atleta usou a cabeça de novo para marcar o segundo da Austrália. O problema é que não havia tempo para buscar o empate.