Acontece neste domingo (2) a final do Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica, no Ginásio Guanandizão, em Campo Grande. Reunindo 190 ginastas da categoria adulto e infanto-juvenil de outros estados, o pódio rendeu emoção aos familiares. Enquanto encerra a competição, começa a fase da Copa Brasil Loterias Caixa de Conjunto.

O pódio foi marcado por Serc São Caetano em primeiro lugar, Osasco com a medalha de prata e Espírito Santo em terceiro, o bronze. Julia Meneses de Almeida, 14 anos, do Serc São Caetano, competiu cinco vezes no Brasileiro. “É uma realização. A gente sai de quadra satisfeita ainda mais quando consegue o primeiro lugar. Agora, a meta é conquistar o sul-americano e para o próximo brasileiro sair de quadra mais feliz ainda com o conjunto mais cravado e em primeiro lugar”, disse.

Mãe da atleta Sofia Freitas de 13 anos, Mariana Freitas, 49, assistiu à vitória da ginasta que competiu pela equipe de Osasco. “Foi muito gratificante essa conquista, elas tiveram um problema no ano passado com esse mesmo conjunto e agora subir no pódio é uma redenção. Sofia é bicampeã da copa São Paulo e a meta dela é ganhar o estudantil para ir ao nacional” disse.

(Henrique Arakaki, Midiamax)

Não faltam mães orgulhosas à espera de abraçar o ginasta, como a mãe de Elisa Caetano, Daniela Caetano, 39, que competiram pelo time do Espírito Santo. “Elas conquistaram o bronze, foi o único conjunto que cravou a série, não caiu nenhuma corda, mas a gente sabe quando é primeiro conjunto sempre dão uma nota de base. Estamos felizes porque elas fizeram o dever de casa e agora é rumo ao brasileiro final do ano”, disse a mãe da adolescente de 15 anos.

(Henrique Arakaki, Midiamax)

Competição atraiu olhares

Na esperança de ver a famosa ginasta Rebecca Andrade, Daniel Freitas, 52, técnico em refrigeração, foi ao evento com a neta de nove anos, que sonha em seguir carreira no esporte. “[Também] estive da outra vez quando estava a Jade e outras atletas de elite. Acho que deveria ser mais divulgado sempre venho quando tem esses eventos. Espero que ela [neta] siga na ginástica, ela começou praticando na escola e hoje fica vendo vídeos na Internet e imitando, meu sonho é que um olheiro descubra ela para que ela comece de forma profissional”.

Outra moradora, de 45 anos, levou a filha de cinco anos que pratica ballet na escola para assistir à competição.

“É a segunda vez que eu venho nesse evento e primeira vez que trago minha filha. Na escola dela tem ginástica rítmica aí queria que ela conhecesse a modalidade para quem sabe despertar o interesse dela”, finaliza.