‘Pelé sempre foi e sempre será um ídolo máximo do esporte brasileiro’, exalta COB

Pelé fez história no futebol, mas era um apaixonado por esportes em geral e uma fonte de inspiração para todos os atletas, não importa a modalidade. A história do menino pobre que ganhou o mundo até hoje impulsiona muitas carreiras. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que tanto luta para descobrir novos “Pelés” em quadras, piscinas, […]

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(Foto: Ricardo Saibun/Santos F.C.)

Pelé fez história no futebol, mas era um apaixonado por esportes em geral e uma fonte de inspiração para todos os atletas, não importa a modalidade. A história do menino pobre que ganhou o mundo até hoje impulsiona muitas carreiras. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que tanto luta para descobrir novos “Pelés” em quadras, piscinas, ringues, mares ou pistas de atletismo fez questão de reverenciar e homenagear o Rei do Futebol, morto nesta quinta-feira, e reconhecer seu legado e sua importância para todas as modalidades.

“Pelé sempre foi e sempre será um ídolo máximo do esporte brasileiro, uma inspiração para todos os atletas. O legado que ele deixou por todos esses anos transcende gerações e modalidades”, disse Paulo Wanderley, presidente do COB.

“Além de ser um gênio com a bola nos pés, Pelé sempre foi um grande entusiasta do esporte olímpico. Temos que agradecê-lo e reverenciá-lo por tudo que ele fez pelo Brasil. É uma perda irreparável”, afirmou o dirigente.

O COB soltou uma nota de pesar pela morte de Pelé, na qual enfatizou a carreira, seus números e as conquistas. “É com a mais profunda tristeza que o Comitê Olímpico do Brasil externa seu pesar pela morte de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, aos 82 anos, nesta quinta-feira, em São Paulo”, iniciou a nota.

“Pelé deixa uma marca sem precedentes na história do esporte brasileiro e mundial. As alcunhas de Rei do Futebol e Atleta do Século demonstram um pouco do tamanho dos feitos, que encantaram multidões em todos os continentes e serão eternos. Muito obrigado, Rei Pelé!”

Pelé foi convidado em 2016 a acender a pira olímpica na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, mas acabou impedido por causa das dificuldades de locomoção por causa de problema no quadril. Ainda assim, participou do revezamento da tocha, em Santos, sem precisar caminhar.

Ainda em 2016, O Rei do Futebol foi homenageado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) com a comenda da Ordem Olímpica, a mais alta honraria entregue pela entidade. Seu presidente, Thomas Bach, fez questão de também postar uma homenagem de despedida a Pelé nesta quinta-feira.

“Com a morte de Pelé, o mundo perde um grande ídolo do esporte. Como eu mesmo pude atestar, ele acreditava genuinamente nos valores Olímpicos e conduziu com orgulho a chama Olímpica. Foi um privilégio lhe entregar a Ordem Olímpica. Nossos sentimentos aos familiares, amigos e à comunidade futebolística mundial.”