Palmeiras e São Paulo se enfrentam logo mais pela final do Campeonato Paulista. No jogo de ida, o tricolor levou a melhor e venceu por 3 a 1, motivo pelo qual tem uma vantagem confortável no confronto deste domingo (03), no Allianz, e pode até perder por um gol que sai campeão. Em Campo Grande, torcedores vivem expectativa para o duelo decisivo.
Em um bar da região central, a equipe do Midiamax encontrou o estudante de Direito Erasmo Alves dos Santos, de 25 anos, torcedor do São Paulo. Ele estava reunido com mais dois amigos, todos são-paulinos e muito confiantes. O grupo acredita que a equipe do técnico Rogério Ceni vai repetir a postura do jogo passado.
“Vai ser 2 a 0 fora o apavoro. Nosso time é melhor, Rogério Ceni apostou na base. O Palmeiras tem que fazer dois gols para levar para os pênaltis. Isso é praticamente impossível, mas vai ser um jogão”, declarou.
Já o casal de médicos Murilo Jordão, de 33 anos, e Lívia Ramos, de 30 anos, está unido pelo amor, mas quando o assunto é futebol, dividem opiniões, pois cada um torce para um time. “Vai ser 1 a 1. O São Paulo vai fechar a casinha e o Palmeiras vai fazer um gol, depois vamos conseguir um empate. Pelo o que fizemos no primeiro jogo, nós merecemos”, disse Murilo, são-paulino.
“O Palmeiras vai fazer 2 a 0 e vamos levar para os pênaltis”, afirmou Lívia, lembrando que o casal já está acostumado com esse tipo de rivalidade dentro de casa. “É bem tranquilo, a rivalidade é só no jogo. A gente se conheceu assim, sempre fui palmeirense por causa do meu pai e avô. São 10 anos juntos [com Murilo] e 10 anos assistindo aos jogos”, lembrou.
Também palmeirense, Cidinei Fadel, de 58 anos, acredita que o Verdão é o time da superação. “Vai ser 2 a 0 e pênaltis. Estou mais ou menos ansioso. O Palmeiras dentro de casa é forte e vai para cima”, comentou ele, que veio de uma família de pais corintianos. “Virei palmeirense por causa dos primos, graças a Deus. É divertido ter rivalidade na família”.