Marta se emociona em despedida a Pelé: ‘Ensinou com maestria o poder do esporte’

Assim como Pelé, Marta também se destacou com a camisa 10 do Santos e da seleção brasileira. Chamada de rainha, a jogadora fez um emocionante depoimento para se despedir do seu ídolo e inspirador no futebol, morto aos 82 anos após falência múltipla de órgãos em decorrência de um câncer de cólon, nesta quinta-feira. “Meu […]

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Pelé e Marta (Foto: Reprodução/Instagram)

Assim como Pelé, Marta também se destacou com a camisa 10 do Santos e da seleção brasileira. Chamada de rainha, a jogadora fez um emocionante depoimento para se despedir do seu ídolo e inspirador no futebol, morto aos 82 anos após falência múltipla de órgãos em decorrência de um câncer de cólon, nesta quinta-feira.

“Meu rei, nosso rei, muito obrigado. Você mostrou o melhor, ensinou com a arte e maestria ao mundo o poder único e de escala global de fomento, mobilização e engajamento do nosso tão amado esporte. Pelos seus pés, fomos e continuaremos abençoados pela sua arte. Te amo, rei, descanse em paz”, disse Marta, em vídeo.

A jogadora chega a embargar a voz ao falar de Pelé, de quem sempre foi fã e ao mesmo tempo gerava uma idolatria por também desempenhar com maestria a arte da bola. Pelé a inspirava, mas também não escondia toda sua admiração pelo talento da jogadora.

Pelé era um apreciador do futebol feminino brasileiro e sempre que podia aparecia dando apoio às meninas da seleção ou do Santos. Em uma das tantas idas e vindas ao Hospital Albert Einstein, apareceu torcendo para Marta em jogo do Brasil. “O rei assistindo a rainha”, era a legenda da foto, com a camisa 10 aparecendo na tela.

O Rei do Futebol esteve na entrega de uma Bola de Ouro de Marta e sempre que podia, apareciam tirando fotos juntos. “Parabéns por sua trajetória, pois você é muito mais que uma jogadora de futebol. Você ajuda a construir um mundo melhor com os seus pés”, foi um dos tantos elogios de Pelé para Marta.

Marta tem uma estátua de cera ao lado de Pelé no museu da CBF e chegou a brincar que “não existe um rei sem rainha.” “Sempre que tivemos oportunidade era uma conversa bacana, cordial e verdadeira. Ele tem orgulho, eu tenho e temos de expandir para o mundo inteiro”, disse, querendo que surjam mais súditos, na inauguração da homenagem.

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