Pequim 2022: organizadores recebem chama olímpica em meio a protestos

Ativistas tibetanos de direitos humanos pedem boicote a evento

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Os organizadores da Olimpíada de Inverno de Pequim de 2022 receberam a chama olímpica nesta terça-feira (19) em um estádio Panatenaico fortemente protegido no centro de Atenas enquanto ativistas dos direitos humanos pediam um boicote dos Jogos em reação ao histórico de direitos humanos da China.

Em uma cerimônia curta dentro do estádio vazio que sediou a primeira Olimpíada moderna em 1896, o vice-presidente dos Jogos de Pequim, Yu Zaiqing, acendeu uma pequena lanterna vermelha com a chama acesa no domingo (17) na Antiga Olímpia, sede dos Jogos do passado.

A lanterna chegará à capital chinesa nesta quarta-feira (20), dando início a um revezamento doméstico da tocha que termina com a cerimônia de abertura dos Jogos no dia 4 de fevereiro, quando Pequim se tornará a primeira cidade a sediar as Olimpíadas de Verão e de Inverno.

“Como símbolo do espírito olímpico, a chama olímpica viajará pela Grande Muralha e através de outras partes da China, levando com ela a luz da paz e da amizade”, disse Yu. “Vamos nos reunir no encontro do gelo e da neve; vamos correr rumo a um futuro compartilhado mais brilhante. Esperamos nos reunir com vocês em Pequim para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022”, disse.

A polícia grega interditou o acesso ao estádio horas antes e o cercou com um número grande de seguranças por medo de mais protestos, já que ativistas tibetanos romperam um cordão de isolamento policial na Antiga Olímpia para se manifestar justamente quando a chama olímpica foi acesa.

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