Vasco avança na Copa Sul-Americana em jogo com ato de racismo na Bolívia

O Vasco é o primeiro brasileiro a garantir presença na segunda fase da Copa Sul-Americana. O time carioca, nesta quarta-feira, segurou o empate sem gols contra o Oriente Petrolero, no estádio El Tahuichi, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e avançou graças ao resultado do jogo de ida. A partida, porém, ficou marcada […]

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O Vasco é o primeiro brasileiro a garantir presença na segunda fase da Copa Sul-Americana. O time carioca, nesta quarta-feira, segurou o empate sem gols contra o Oriente Petrolero, no estádio El Tahuichi, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e avançou graças ao resultado do jogo de ida.

A partida, porém, ficou marcada por um incidente de racismo. Goleiro reserva do Vasco, Alexander reclamou com o quarto árbitro, alegando ter sido chamado de macaco. A transmissão do jogo flagrou torcedores fazendo gestos. “É triste ver que em pleno 2020 ainda observamos tantos casos de racismo no futebol. Não há mais espaço para este tipo de pensamento. Ao Alexander e todos que possivelmente se sentiram ofendidos, nossa solidariedade”, afirmou o Vasco em seu perfil no Twitter.

Como havia vencido por 1 a 0 em São Januário, o Vasco só precisava da igualdade para se classificar. E agora aguarda o sorteio para conhecer o próximo adversário. Por enquanto, esse é o único time brasileiro confirmado na próxima etapa da Sul-Americana. O Fluminense já caiu para o Unión La Calera, enquanto Atlético-MG, Bahia, Goiás e Fortaleza ainda vão disputar a partida de volta da primeira fase.

O jogo começou bastante estudado e os dois times demoraram para criar jogadas de perigo. Na primeira chegada dos bolivianos, Montenegro bateu cruzado e por pouco Rojas não apareceu para completar. A resposta do Vasco demorou, mas levou muito perigo. Aos 37 minutos, Talles Magno bateu por cobertura e surpreendeu o goleiro Banegas, mas a bola parou no travessão.

O ritmo do jogo caiu na segunda etapa, o que foi bom para o Vasco. Ciente da vantagem construída na partida de ida, o time brasileiro tentou esfriar a partida e administrar o empate.

O Oriente Petrolero só conseguiu esboçar uma pressão nos minutos finais, mas sem muita organização tática. Os bolivianos abusavam das bolas levantadas para a área e facilitavam o trabalho do goleiro Fernando Miguel. O maior susto foi no último minuto, quando o atacante Bueno acertou o travessão.

 

FICHA TÉCNICA

 

ORIENTE PETROLERO 0 X 0 VASCO

 

ORIENTE PETROLERO – Banegas; Saucedo, Soleto, Franco e Mercado; Carreño (Solíz), Rojas, Pozo e Salinas (Zoch); Bueno e Montenegro (Castillo). Técnico: Pablo Sánchez.

 

VASCO – Fernando Miguel; Yago Pikachu, Werley, Leandro Castán e Henrique (Alexandre Melo); Andrey, Raul e Marcos Júnior (Bruno Gomes); Talles Magno, Cano e Marrony (Ribamar). Técnico: Abel Braga.

 

ÁRBITRO – José Argote (Venezuela).

 

CARTÕES AMARELOS – Yago Pikachu, Andrey e Cano (Vasco).

 

RENDA E PÚBLICO – Não disponíveis.

 

LOCAL – Estádio Ramón Tahuichi Aguilera, em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).

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