Revisão libera capital, grande SP e Baixada Santista para Paulistão

Os jogos que marcam o retorno da primeira divisão (Série A1) do Campeonato Paulista a partir de 22 de julho poderão ser disputados na cidade de São Paulo, na maior parte da região metropolitana da capital e na Baixada Santista. São as áreas, com equipes envolvidas na competição, que constam na fase amarela (a terceira, […]

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Os jogos que marcam o retorno da primeira divisão (Série A1) do Campeonato Paulista a partir de 22 de julho poderão ser disputados na cidade de São Paulo, na maior parte da região metropolitana da capital e na Baixada Santista. São as áreas, com equipes envolvidas na competição, que constam na fase amarela (a terceira, de cinco) do Plano São Paulo, que flexibiliza as medidas de isolamento social adotadas no estado para combater a pandemia do novo coronavírus (covid-19). A revisão das etapas, realizada a cada duas semanas, foi feita nesta sexta (10).Revisão libera capital, grande SP e Baixada Santista para Paulistão

Conforme o anúncio do governo paulista, as regiões de Osasco, Barueri, Mogi das Cruzes, Suzano (todas da grande São Paulo), Santos (Baixada) e Registro (Vale do Ribeira) passaram a constar na etapa amarela, que indica um melhor controle no combate ao coronavírus. A próxima atualização será em 24 de julho, com validade a partir do dia 27.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) ainda não divulgou as datas e horários das duas próximas rodadas, que encerram a primeira fase da competição, mas, com a previsão de que o torneio acabe em 8 de agosto, elas devem ser concluídas até dia 26, um domingo. Os jogos, até o fim do Estadual, serão disputados sem público.

Na última quarta (8), quando anunciou a liberação para volta do campeonato, o governador João Doria disse que a condição para a realização dos jogos era que os municípios estivessem ao menos na fase amarela do plano. Na última quinta (9), a FPF confirmou que adotaria a determinação e que as equipes de cidades nas etapas vermelha (primeira, com maior número de restrições) e laranja (segunda com mais restrições) teriam que mandar as partidas em outro local. A entidade informou que iria “custear o transporte e hospedagem dos clubes que não puderem atuar em suas sedes, se assim for solicitado”.

Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Oeste (Barueri) e Água Santa (Diadema) são os times que, na atual configuração, podem realizar os jogos em casa. A cidade de Santo André também está na fase amarela, mas o estádio Bruno José Daniel, no qual o Santo André treina e manda as partidas, está sendo usado como hospital de campanha. O Ramalhão, que tem a melhor campanha do Paulista até o momento. está se preparando em Vargem, município da grande São Paulo.

Se não houver nenhuma atualização extraordinária do Plano, Bragantino, Ferroviária, Mirassol, Inter de Limeira, Ituano, Novorizontino, Guarani, Ponte Preta e Botafogo de Ribeirão Preto terão que jogar fora de suas cidades. A situação dos três últimos é mais delicada, já que os municípios de Campinas e Ribeirão Preto estão na fase vermelha. O Botafogo, inclusive, sequer conseguiu iniciar os treinamentos em grupo. O clube contestou a intenção da FPF de reiniciar o Estadual no dia 22 e as adequações de datas para registro e inscrição de atletas.

“A situação de cada cidade e região é mutante. Pode piorar, mas também pode melhorar. Mais próximo das datas dos jogos, vamos mapear os locais possíveis e aí vamos organizar seguindo o que foi acordado. Aqui em São Paulo tem o Canindé. Temos uma parceria com a Portuguesa e o estádio foi amplamente reformado e pintado. Temos a [Rua] Javari [estádio do Juventus], onde o Mauro Silva [vice-presidente da Federação] determinou uma vistoria. E temos locais possíveis na grande São Paulo”, disse, na última quarta, o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos.

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