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Esportes

Quarentena obriga atletas brasileiros a treinar em casa para a Olimpíada

Os Jogos de Tóquio, até o momento, não tiveram suas datas alteradas, seja para a Olimpíada, marcada para 24 de julho, seja para a Paralimpíada, que começa em 25 de agosto, mesmo com a pandemia de coronavírus. Enquanto isso, em muitos países os espaços para a prática do esporte estão fechados e competidores de elite […]
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Os Jogos de Tóquio, até o momento, não tiveram suas datas alteradas, seja para a Olimpíada, marcada para 24 de julho, seja para a Paralimpíada, que começa em 25 de agosto, mesmo com a pandemia de coronavírus. Enquanto isso, em muitos países os espaços para a prática do esporte estão fechados e competidores de elite não conseguem treinar para o evento mais importante do ano.

Os atletas estão se virando como podem e usando a criatividade para minimizar os problemas. Hugo Calderano, que vive na pequena cidade alemã de Ochsenhausen, de cerca de 8 mil habitantes, acabou levando a mesa de sua modalidade esportiva, o tênis de mesa, para dentro de seu apartamento. Obviamente as condições para a prática não são as mais adequadas, mas pelo menos ajuda nesse momento de isolamento e ele não fica parado.

“Eu pedi autorização ao clube para trazer uma mesa e alguns equipamentos para o meu apartamento. Pegamos a van do clube e trouxemos tudo pra cá. É claro que o espaço é pequeno, e não é possível treinar com a mesma intensidade no apartamento, mas estamos tentando usar o que temos da melhor forma possível”, comentou o jogador do Liebherr Ochsenhausen, que, apesar do aperto, tenta se manter em atividade.

Ele está na desde 2014, mas está tendo a companhia de Vitor Ishiy, também atleta da seleção brasileira e que também mora em Ochsenhausen. “Ele está treinando comigo. É muito ruim ficar sem poder treinar, principalmente sem saber por quanto tempo. O tênis de mesa é um esporte muito técnico e é importante sempre estar em contato com a raquete. Vou fazer de tudo para essa parada me afetar o mínimo possível”, avisou Calderano.

Quem também adaptou sua rotina à quarentena em casa foi o lutador de taekwondo Icaro Miguel, que está com sua família no interior de Minas Gerais. “Após a conquista da vaga olímpica, vim para a casa dos meus pais para evitar o contato com muitas pessoas. Estou treinando aqui em casa mesmo e a parte técnica fica um pouco mais difícil de preparar, porém estamos focando em algumas coisas da parte física que conseguimos adaptar e trabalhar em qualquer lugar”, contou.

Ele sabe que é fundamental um atleta não ficar parado. “Cada dia de trabalho é importante durante todo o processo, pois ficar sem treino pode culminar em uma possível necessidade de fazer pré-temporada. Isso leva em consideração de que não temos tanto tempo assim até os . Por isso nossa preocupação em manter os treinos nem que seja em casa.”

ESPADA – Outro caso é o de Nathalie Moellhausen, da esgrima, que vive em e tem praticado em seu apartamento. “No meu caso não está sendo tão difícil porque estou muito acostumada a treinar sozinha durante alguns períodos. Já tinha construído dois anos atrás um boneco de metal, que fica fixo na parede e me permite praticar. Esse boneco representou muito na minha preparação para o Mundial. Foi um complemento muito importante que ajudou a acelerar a velocidade da minha mão e reforçar o meu braço”, explicou a esgrimista, que foi campeã mundial no ano passado, em Budapeste.

“Quando essa situação do coronavírus aconteceu eu sabia que teria a vantagem de ter esse boneco em casa para poder treinar, e que seria meu interlocutor. Graças ao meu preparador estou acostumada a treinar no apartamento usando os elementos da casa, como os móveis. Já fazia isso antes com bolas, elásticos, cordas Era parte da minha rotina”, continuou Nathalie, que espera o tempo melhorar na cidade de Paris para poder colocar um equipamento para praticar os passos da esgrima em um pátio que tem atrás de sua cozinha.

Já o lutador brasileiro nascido na Armênia Eduard Soghomonyan garantiu vaga nos Jogos de Tóquio na Seletiva Pan-Americana de Wrestling, realizada em Ottawa, no Canadá. Ele mora em Los Angeles, cidade norte-americana que entrou em quarentena por causa do coronavírus. O Estado da Califórnia tem mais de mil casos confirmados e 40 milhões de pessoas estão isoladas dentro de casa, entre elas Eduard.

“Passei pelo teste no aeroporto do Canadá e depois nos EUA. Não estava sentindo nada e os testes deram negativo. Saio só para fazer caminhada e faço exercícios em casa. Não podemos parar de treinar de jeito nenhum”, avisa o lutador.

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