São Paulo não passa do empate e dá adeus à Libertadores

O São Paulo deu adeus à Copa Libertadores 2019 na noite desta quarta-feira. Jogando no Morumbi pela primeira vez no ano, o time tricolor voltou a jogar mal, não passou de um empate por 0 a 0 com o Talleres e saiu maciçamente vaiado do duelo de volta da segunda fase preliminar da competição. Como […]

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O São Paulo deu adeus à Copa Libertadores 2019 na noite desta quarta-feira. Jogando no Morumbi pela primeira vez no ano, o time tricolor voltou a jogar mal, não passou de um empate por 0 a 0 com o Talleres e saiu maciçamente vaiado do duelo de volta da segunda fase preliminar da competição. Como venceu a partida de ida por 2 a 0, a equipe argentina garantiu sua sobrevivência no torneio continental.

A eliminação precoce, além de aumentar o histórico de vexames sofridos pelo clube nos últimos anos, aumenta a pressão sobre o técnico André Jardine a um patamar elevadíssimo. Afinal, a equipe acumula resultados negativos neste início de temporada e não apresenta sinais de evolução sob o comando do treinador de 39 anos, que pode ser demitido nas próximas horas.

Seja como for, o São Paulo tem pouco tempo para lamentar, porque tem um clássico pela frente. Neste domingo, às 19 horas (de Brasília), com ou sem Jardine, o Tricolor enfrenta o Corinthians pelo Campeonato Paulista, em Itaquera. Já o Talleres pode se preparar para medir forças com o Palestino, do Chile, na terceira fase da Pré-Libertadores. O duelos acontecerão nas próximas duas semanas.

O Jogo – Para reverter o placar adverso, André Jardine apostou em duas mudanças em relação ao duelo de ida: entraram Willian Farias e Helinho nas vagas de Jucilei e Nenê, respectivamente. Com isso, Hernanes ficou encarregado de fazer a função do suspenso Hudson e de armar as jogadas, com Diego Souza e Pablo formando a dupla de ataque.

Empurrado por quase 45 mil torcedores, o São Paulo tentou pressionar o Talleres no início da partida. Sem sucesso. Aos poucos, conforme as jogadas não fluíam, o time da casa foi apresentando sintomas de nervosismo. Tanto que Bruno Peres e Everton foram advertidos com cartão amarelo.

Com Hernanes isolado no meio e marcado de forma implacável, o Tricolor abusava da ligação direta e dos cruzamentos. Foi através de um deles que criou sua única chance de abrir o placar na primeira etapa. Aos 31 minutos, Helinho recebeu na direita e levantou na área. Livre de marcação, Diego Souza testou para fora, desperdiçando chance incrível.

Além da falta de criatividade, o São Paulo tinha de se preocupar com os contra-ataques do Talleres, que levou perigo em alguns deles. Aos 45 minutos, Hernanes fez o que a equipe pouco tentou no primeiro tempo. O chute de fora da área saiu com veneno, mas não passou de um susto para o goleiro Herrera.

A etapa complementar começou na mesma toada: o São Paulo apostando na bola aérea e nas jogadas em velocidade, e o Talleres fechado em seu campo de defesa. Aos dois minutos, após cruzamento da esquerda, Helinho aproveitou a sobra dentro da área, mas bateu em cima de Herrera, que saiu bem do gol.

Na base do abafa, o Tricolor tentava de alguma forma pressionar em busca do primeiro gol. Em dado momento, impaciente com o insucesso do time comandado por Jardine, a torcida gritou os nomes dos multicampeões Muricy Ramalho e Telê Santana, além de xingar o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

Em reação às arquibancadas, o treinador promoveu duas alterações simultâneas: saíram Helinho e Bruno Peres para as entradas de Nenê e Araruna. As mudanças, porém, não surtiram efeito, e o  time continuou com dificuldades na criação. Para piorar, Everton foi expulso após dar uma solada no rosto do lateral Enzo Díaz.

Em desvantagem numérica, o São Paulo passou a ameaçar ainda menos a meta do Talleres. Aos 38 minutos, Nenê chegou a balançar as redes, mas o árbitro assinalou impedimento do meia e invalidou o gol acertadamente. Assim, o único barulho que se fez ouvir ao apito final foi o das vaias da torcida são-paulina, além da festa dos 3 mil argentinos que foram até o Morumbi.

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