Investimento será de mais de US$ 4,4 bi

Nesta quarta-feira (7), o grupo norte-americano Liberty Media confirmou o fechamento do acordo que culminará na compra da Fórmula 1. Inicialmente, o conglomerado de mídia adquire 18,7% das ações da categoria, com o custo de US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 3,5 bilhões). Além disso, Chase Carey, vice-presidente executivo da 21st Century Fox – torna-se o presidente da F1.

“Estou empolgado para assumir o cargo de presidente da F1 e ter a oportunidade de trabalhar ao lado de Bernie Ecclestone, CVC e do grupo Liberty Media”, disse Carey.

“Admiro demais a F1, é uma franquia de esporte e entretenimento única, que atrai milhões de fãs de todo o globo, ano a ano. Vejo neste momento uma grande oportunidade de ajudar a F1 a continuar se desenvolvendo e prosperando, para o bem do esporte, dos fãs, das equipes e dos investidores”, afirmou.

Carey substitui Peter Brabeck-Letmathe, que permanece no alto escalão do grupo de dirigentes da F1 como diretor não-executivo.

Bernie Ecclestone, chefão da categoria e dono dos direitos comerciais da F1, mantém a posição, conforme noticiado anteirormente. “Gostaria de dar as boas vindas ao Liberty Media e a Chase Carey à F1 e não vejo a hora de trabalhar com eles”, disse Ecclestone.

O grupo Liberty Media investirá mais US$ 4,4 bilhões e assumirá US$ 4,1 bilhões da dívida da F1. O valor total do acordo de compra da categoria chega a US$ 8 bilhões (mais de R$ 25 bilhões).

O grupo CVC, atual dono da F1, permanecerá com 65% do renomeado “Formula 1 Group”, mas não controlará os direitos de voto. 

O Liberty Global é de John Malone, que controla vários negócios – da estação de rádio via satélite Sirius XM ao Atlanta Braves, time da MLB (Major League Baseball), a liga profissional norte-americana de beisebol.