Verdão fará nos próximos dias uma nova proposta para tentar prorrogar o contrato do meia chileno
O Palmeiras fará nos próximos dias uma nova proposta para tentar prorrogar o contrato de Valdivia, que acaba em 17 de agosto — a primeira oferta, feita no fim de março, previa salário de R$ 115 mil e prêmio de R$ 45 mil por partida jogada. Irritado com os valores, o meia nem sequer se deu ao trabalho de respondê-la.
A decisão de melhorar os valores foi tomada antes mesmo da passagem do time à final do Paulistão, conquistada com o triunfo nos pênaltis em cima do Corinthians, ontem. O presidente Paulo Nobre tem sido pressionado por diretores e conselheiros desde a boa atuação do chileno contra o Botafogo, nas quartas de final.
O presidente, inclusive, já participou do último encontro, que serviu para aparar as arestas causadas pela troca de farpas entre o chileno e o diretor de futebol, Alexandre Mattos.
Valdivia é dono do maior salário no atual elenco: recebe R$ 500 mil fixos e não tem contrato de produtividade, ao contrário dos companheiros.
Mattos tem se mostrado favorável à liberação do Mago para o Cruzeiro — o time mineiro quer levá-lo já, para inscrevê-lo no mata-mata da Libertadores, e topa ceder por empréstimo um jogador ao Palmeiras como forma de ressarcimento.
Ignorado
Valdivia não gostou de ser substituído aos 24 minutos do segundo tempo e fingiu que não escutou o técnico Oswaldo de Oliveira chamá-lo duas vezes para cumprimentá-lo assim que deixou o campo.
De castigo
Após o Dérbi, os 1.800 torcedores do Palmeiras ficaram “trancados” por uma hora debaixo de chuva e ouvindo o hino do Corinthians no volume máximo. É que a PM esperou pela evacuação completa do Itaquerão para liberá-los.
Pico de audiência
A decisão por pênaltis entre Corinthians e Palmeiras foi festejada pelas TVs. A Globo chegou a 32 pontos — nove a mais do que a média do jogo — e a Band atingiu sete, contra seis dos 90 minutos normais.
De luto
Poucos integrantes da Pavilhão 9 foram ao Itaquerão no clássico, em consequência da execução de oito torcedores na madrugada. A faixa da torcida organizada também foi virada do avesso.
Desaparecidas
Três bolas chutadas para as arquibancadas do Itaquerão sumiram. O sistema de som do estádio ainda solicitou a devolução, mas não funcionou.
Final adiada
A eliminação do Corinthians pôs água no chope do marketing alvinegro. Um dos argumentos usados pelos corintianos para vender camarotes era a partida final do Paulistão, a primeira da história do estádio.
