Nesta semana, a licitação para escolha da banca do concurso do Correios para carteiro, com previsão de 3,2 mil vagas, foi oficialmente revogada. Conforme divulgado, um novo projeto básico será elaborado para que o processo licitatório seja reiniciado.

A confirmação ocorrer após o Correios encaminhar uma carta a todas as instituições que enviaram propostas, comunicando a decisão final. As 11 bancas interessadas em participar da licitação foram:

  • – Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistência Nacional (Idecan).
  • – Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades).
  • – Instituto Avalia.
  • – Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC).
  • – Instituto Consulplan.
  • – Instituto Nacional de Seleções e Concursos (Instituto Selecon).
  • – Cebraspe.
  • – Instituto Mais.
  • – Fundação Getúlio Vargas (FGV).
  • – Instituto AOCP.
  • – Fundação Cesgranrio.

Sindicato se manifesta

Após a revogação, a Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) se pronunciou em repúdio à decisão.

“A recente decisão dos Correios de revogar a licitação para a escolha da banca organizadora do concurso público para carteiro é mais um duro golpe para os trabalhadores e a população brasileira. Apesar da previsão de 3,2 mil vagas, a empresa falhou em avançar com o processo, mesmo com 11 bancas concorrendo e propostas apresentadas”, informou em nota.

Desde 2011, quando ocorreu o último concurso público, o número de trabalhadores nos Correios caiu de 127 mil para apenas 78 mil.

Segundo a categoria, essa redução no efetivo tem sido um fator determinante para a piora nas condições de trabalho, afetando diretamente a saúde dos trabalhadores e a qualidade dos serviços prestados à população.

Com o crescimento do e-commerce, a demanda por serviços postais aumentou exponencialmente, e a falta de pessoal cria um ambiente de trabalho que eles afirmam ser insustentável.

Indicativo de greve

No dia 7 de agosto, os sindicatos filiados à Findect realizarão assembleias para definir os rumos da campanha salarial 2024/25 e, possivelmente, aprovar uma greve, caso a empresa não apresente uma proposta satisfatória.

“A revogação da licitação do concurso público, combinada com a ausência de uma resposta concreta nas negociações salariais, só aumenta a revolta e a frustração dos trabalhadores com a direção dos Correios”, informou o Findect.

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