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Emprego e Concurso

Para desmentir fraude em concurso da Polícia Civil de MS, delegado e secretária participam de live

Live acontece nesta quarta, após polêmica envolvendo acusação de 'vagas casadas'
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Concurso tem 236 vagas e os salários chegam a R$ 17 mil.
Concurso tem 236 vagas e os salários chegam a R$ 17 mil.

A declaração de um sul-mato-grossense de que o concurso público da Polícia Civil seria ‘comprado’ gerou muita repercussão. A fala aconteceu na live de um delegado, que possui um perfil com dicas sobre concursos. Ele afirma que não acredita na informação e participa de uma live, nesta quarta-feira (27), com a titular da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) para esclarecimentos sobre o certame. 

A live é promovida pelo professor Deodato Neto, que convidou a secretária estadual Ana Carolina Nardes, assim como o delegado Lúcio Valente. O professor explica que, após os sobre o concurso, teve a ideia de chamar os convidados para a transmissão. Ele afirma que já houve histórico de problemas em concursos, como para fiscal de renda da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda). Contudo, acredita que agora a realidade é outra. 

“O delegado Lúcio Valente fazia a live, quando o seguidor falou em carta marcada. Eu os chamei para esclarecer os pontos do concurso, a logística, por que a ganhou a concorrência e também detalhes do edital”, diz. 

O delegado Lúcio explica como a polêmica começou. Ele tem uma página nas redes sociais, onde dá dicas e orientações para quem sonha com um concurso para delegado. Na manhã de terça (27), ele fazia uma live sobre os detalhes do edital. Ao final, abriu para comentários e para conversar com quem estava acompanhando ao vivo. 

“Ele [morador de MS] solicitou para participar, falou que era do Estado e começou a falar aquelas coisas. Eu imediatamente desacreditei. Logo que ele termina, eu digo que não acredito. Hoje em dia, os órgãos de controle funcionam muito bem e até os próprios concurseiros são fiscais do certame”, reforça. 

Valente afirma que comentários sobre fraudes em concursos são comuns entre aqueles que ainda não conseguiram passar. “De qualquer forma, é preciso apurar. Temos que agir de forma preventiva”. A live acontece no Instagram, às 18 horas do horário de MS. Clique aqui.

‘Acusações surreais’

Ao Jornal Midiamax, a delegada Aline Sinnott, presidente da Adepol, explica que o homem que faz as acusações é, segundo ela, natural de , a 225 quilômetros da Capital, e já foi identificado pela associação. Sinnott ainda afirmou que o homem vai ser interpelado judicialmente para prestar esclarecimentos sobre as acusações que fez. “A Adepol não tem nada a ver com o concurso, as acusações são completamente surreais. Emitimos a nota porque os associados pediram um posicionamento. Não podemos permitir uma coisa dessas, o edital saiu hoje”, finaliza. Confira a nota na íntegra:

“A ADEPOL-MS vem a público repudiar qualquer uso ou implicação do nome da entidade em suposta ilegalidade de certame para provimentos de cargos de carreiras policiais. Em uma live realizada pelo Delegado de Polícia do Distrito Federal, Lúcio Valente, um cidadão que pediu para participar fez acusações descabidas acerca da lisura do processo seletivo para o cargo de Delegado de Polícia em Mato Grosso do Sul, inclusive, citando a instituição ADEPOL-MS. Importante esclarecer que a entidade não participa de nenhuma das fases de seleção, as quais são de responsabilidade das secretarias de Estado competentes. A ADEPOL-MS confia na lisura e correção dos órgãos públicos envolvidos no concurso, inclusive para reprimir qualquer tipo de ilicitude.  Por fim, a ADEPOL-MS adotará as providências cabíveis para esclarecer e responsabilizar o uso indevido do nome da instituição no episódio.”

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