Para viver trabalhando com o que gosta, Daniel faz ilustrações para campanhas, empresas, agências.

Daniel Raphael Magalhães, de 25 anos, foi uma criança como tantas outras: começou a gostar de leitura e gibis pelas edições da !*Turma da Mônica*!. Mais grandinho, seu pai que gostava de ler revistas de super heróis passou-as para o filho, que logo começou a rabiscar quadrinhos. Em 2010 com publicação em 2011, ganhou o concurso da Editora Multifoco, no !*Rio de Janeiro*!, e teve “Olho de peixe” publicada.

Desde então, o professor de edição gráfica do Senac e bacharel em Artes Visuais pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) sonha em viver dos !*quadrinhos*!. “Depois do concurso, muita oportunidade apareceu. Tem vários roteiristas procurando quem desenha, quadrinhos independentes, projetos para concurso e colaboradores”.

Ele conta que sempre quis viver desta arte, mas que em !*Campo Grande*! não há campo, assim como no Brasil, em geral. “Quem vive do desenho é para dar aulas, ensinar. Viver vendendo quadrinhos é um sonho. Tem gente que vende produção independente na internet… é um campo possível”, avalia.

Para viver trabalhando com o que gosta também, Daniel faz ilustrações para campanhas, empresas, agencias. “Fiz a ilustração da capa do primeiro CD da banda Olho de Gato. Eles pediram propostas a vários colegas e a minha foi eleita porque tinha a ver com eles na época”.

No momento, ele trabalha com a criação de roteiros e quadrinhos para concursos, projetos mais extensos em parceria com outros quadrinistas e fazendo gravuras para as histórias de Val, do autor Vagner Francisco.

Conhecido pelos apaixonados em histórias em quadrinhos, !*Val – O Consultor de Relacionamentos*!, tem venda independente pela internet, que completou dez anos de criação em 2011.

No quarto, o desenhista de Campo Grande guarda um espaço especial para o hobby. Na história vencedora e publicada pela editora do Rio, Daniel fala sobre um rapaz que mora sozinho e acredita que é assombrado pelo peixe de estimação dele. Com o surgimento de um “olho de peixe” no pé, ele fica ainda mais apavorado.