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Economia

Preço médio da gasolina subiu 9,39% no acumulado de 2024, aponta Ticket Log

Preços em 21 mil postos de abastecimento espalhados pelo País
Agência Estado -
Frentista abastecendo veículo em posto. (Arquivo, Midiamax)

A gasolina fechou 2024 a um preço médio de R$ 6,29 por litro, com uma alta de 9,39% no acumulado do ano de 2024, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), um levantamento que consolida o comportamento dos preços em 21 mil postos de abastecimento espalhados pelo País.

Já o etanol encerrou o ano a R$ 4,27 por litro, com um aumento de 18,61% no acumulado de 2024.

“Além dos reajustes ao longo do ano, a alta nos combustíveis também foi provocada pela valorização do dólar em comparação ao real, principalmente nestas últimas semanas de 2024”, diz Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

“Fatores de infraestrutura também afetam o preço final encontrado pelo consumidor nas bombas dos postos de abastecimento. É importante ressaltar que, apesar do etanol ter apresentado uma variação significativa no decorrer do ano, o biocombustível ainda é mais viável financeiramente em boa parte do Brasil”, continua o especialista.

Efeito

Com relação à gasolina, a Petrobras, principal fabricante do combustível, realizou apenas um reajuste no preço praticado em suas refinarias ao longo de 2024, de 7,12% ou R$ 0,15 por litro, em 8 de julho. Boa parte do restante do aumento acumulado do ano está ligado a movimentos do e, sobretudo, ao encarecimento do etanol anidro, que responde por 27,5% da mistura final da gasolina que vai às bombas.

Com relação ao diesel, na semana passada, o IPTL apontou um aumento acumulado no ano de 3,85% para o tipo comum, e 2,79% para o diesel S-10. Os dois combustíveis encerraram o ano com preços médios de R$ 6,20 e R$ 6,27, respectivamente. O aumento acumulado menor do diesel ante gasolina e etanol se deve a um ano sem reajustes para o combustível em refinarias da Petrobras

Com isso, o aumento de preços verificado no preço médio nacional se deve à alta de preços em refinarias privadas, como a Acelen, que responde por 14% da produção nacional de derivados, ou na importação. O Brasil importa entre 20% e 30% do diesel que consome, porcentual que cai para algo próximo dos 5% no caso da gasolina.

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