Viver em Dourados está 4,02% mais caro, considerando o preço total da cesta básica. É o que mostra um estudo do curso de Ciências Econômicas da FACE-UFGD (Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da Universidade Federal da Grande Dourados).

Para fundamentar a pesquisa, a instituição levou em conta os principais produtos açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate. Estes itens são considerados referências para o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Os preços da cesta básica em abril/2024 com estes produtos ficaram em R$ 659,41, o que significa 46,70% do salário mínimo que foi de R$ 1.412,00. E no mês de maio de 2024, o trabalhador douradense teve que destinar uma quantia maior a isso para a compra dos produtos componentes da cesta básica, que foi de R$ 685,94, o que equivale a 48,58%.

Além disso, segundo o levantamento a que o Jornal Midiamax teve acesso, dos 13 produtos que compõem a Cesta Básica, 7 apresentaram um aumento dos seus preços no mês de maio/2024 em Dourados.

Neste caso, o principal vilão é a batata com o maior aumento, chegando a 43,69%. Em seguida aparece o leite, com 17,80% de aumento, e o tomate, com 15,76% de aumento de preços.

Outros produtos que também aumentaram de preços foram a farinha de trigo, com 8,67%, o arroz, com 5,21% de aumento, óleo de soja, com 4,11% de crescimento do seu preço, e o café, com um aumento de preços que chegou a 0,28%.

“A gente tem que fazer mágica na hora de ir no supermercado. Temos que fazer escolhas e priorizar somente aquilo que é essencial nesse momento”, comenta a professora Marta Oliveira, que confessa não encher mais o carrinho como em compras anteriores.

Por outro lado, o estudo da FACE-UFGD aponta produtos que tiveram queda dos seus preços durante o mês de maio de 2024. A lista é liderada pelo feijão com a maior queda, chegando a 22,85%, depois aparece a banana 8,63% e o açúcar com 5,87% de queda.