Mato Grosso do Sul assumiu a quinta posição no ranking nacional em abate de suínos com 2,9 milhões de cabeças abatidas em 2023, de acordo com a Asumas (Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores). MS então ultrapassou o estado de Mato Grosso.

O anúncio foi feito no VI Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura, em Dourados, nesta terça-feira (14). “Na nossa frente, em volume de abates estão Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. São estados tradicionais na produção suinícola, diferente de Mato Grosso do Sul, que não carregava essa tradição há tanto tempo. O desenvolvimento não deve parar. Até 2026 devemos somar 150 mil matrizes, isso significa um avanço significativo”, disse o presidente da Asumas, Milton Bigatão.

O desempenho da suinocultura em MS, de acordo Asumas, se deve a questão sanitária além de iniciativas públicas e privadas, como o Programa Leitão Vida, que remunera o suinocultor pelas benfeitorias na propriedade. “A mensagem que passamos por meio do Leitão Vida, é: a gente quer que você [produtor] tenha condições de trabalho, assim como seus funcionários, que você gere energia, ou que faça a captação do biogás. E se você não gera energia, que você faça a queima do flare, para impedir que esse metano seja jogado na atmosfera e que o setor corresponda plenamente”, explica do Secretário Executivo da Semadesc, Rogério Beretta.

O VI Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura de MS que segundo a organização reuniu mais de mil pessoas, entre produtores rurais, técnicos do setor e trabalhadores do campo trouxe 29 expositores, patrocinadores, além de 6 marcas apoiadoras no evento que fez parte da 58ª Expoagro.