Em pregão morno, dólar à vista sobe 0,12% com exterior e fecha a R$ 4,9684
Não por acaso, a máxima do dólar por aqui, a R$ 4,9744, ocorreu no meio da tarde, em sintonia com o exterior, diante de declarações de dois dirigentes do Fed reiterando mensagem de Powell de que é preciso cautela na condução da política monetária
Agência Estado –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Em pregão morno e de pouco apetite por negócios, o dólar à vista fechou com leve valorização (0,12%), cotado a R$ 4,9684, em meio ao sinal predominante de alta da moeda americana em relação a divisas emergentes, incluindo pares latino-americanos do real, e ao avanço moderado das taxas dos Treasuries. No mês, o dólar sobe 0,63% no mercado doméstico de câmbio.
Na ausência de indicadores de peso nos Estados Unidos, investidores operaram de olho em falas de dirigentes do Federal Reserve ao longo do dia. A busca é por pistas que confirmem as apostas em corte de juros nos EUA ainda no primeiro semestre deste ano, provavelmente em maio. Na semana passada, o próprio presidente do BC americano, Jerome Powell, descartou a possibilidade de redução da taxa básica em março, levando a uma reprecificação de ativos de risco.
Não por acaso, a máxima do dólar por aqui, a R$ 4,9744, ocorreu no meio da tarde, em sintonia com o exterior, diante de declarações de dois dirigentes do Fed reiterando mensagem de Powell de que é preciso cautela na condução da política monetária. A mínima, pela manhã, foi a R$ 4,9529.
Presidente do Fed de Boston, Susan Collins disse que é preciso mais evidências de continuidade processo de desinflação antes que o Fed mude sua postura. Collins pontuou, contudo, que pode ser apropriado começar a cortar os juros antes do fim de 2024. Com direito a voto nas reuniões de política monetária do BC americano, o presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, ressaltou que a economia dos EUA continua forte, com um mercado de trabalho “ainda muito saudável”. Esse quadro reforça o argumento de que é preciso paciência antes de qualquer alteração na taxa básica.
“Os dirigentes do Fed estão dizendo o que ninguém quer ouvir: não haverá cortes nos juros com atividade e emprego forte. Os números da economia americana têm surpreendido os economistas, mostrando que a atividade não sucumbiu à política de juros altos”, afirma o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, acrescentando que, quando o dólar ultrapassa a linha de R$ 5,00, aparece um batalhão de vendedores. “Por isso, continuamos com a taxa de câmbio ao redor de R$ 4,95”.
Do lado das contas externas, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou, à tarde, que a balança comercial brasileira foi superavitária em US$ 6,527 bilhões no mês passado, resultado inferior à mediana de Projeções Broadcast (US$ 7,460 bilhões). Mesmo assim, o superávit registrado foi recorde para o mês desde o início da série histórica, em 1989.
Notícias mais lidas agora
- ‘Apenas vendedora’, diz ex-miss apontada como membro de quadrilha e acusada de estelionato
- Idoso de 70 anos morre na Santa Casa após cair em hélice de roçadeira em chácara
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
Últimas Notícias
VÍDEO: carro de motorista por aplicativo pega fogo no Tijuca
Na Avenida Dr. Nasri Siufi na região do Jardim Tijuca
Grupo disfarçado de agentes da PF assalta casa de filho de Maluf no Morumbi
O imóvel fica no Morumbi, na zona sul de São Paulo
Cano marca no fim e Fluminense escapa de derrota para o Fortaleza no Maracanã
O Fortaleza estacionou nos 64 pontos
Caminhoneiro é flagrado dirigindo bêbado e oferece dinheiro a guardas municipais
Por volta das 16h30 desta sexta-feira (22) na Avenida Gury Marques
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.