Pular para o conteúdo
Economia

Dólar fecha em leve alta, a R$ 5,70, em dia de liquidez reduzida

O dólar à vista fechou em leve alta de 0,06%
Agência Estado -
Agência Brasil

O giro de negócios foi baixo para o câmbio nesta segunda-feira, 28, e o dólar rondou a estabilidade na maior parte do pregão, cambaleando entre leve queda e leve alta. Por fim, manteve o nível de R$ 5,70 em que fechou na sexta-feira pela primeira vez desde agosto, com o mercado sem novidades sobre as medidas de prometidas pela equipe econômica para depois das eleições municipais, e monitorando uma acirrada eleição nos Estados Unidos. Já as commodities tiveram desempenho misto, com o petróleo recuando 6% após a retaliação de Israel contra o Irã ser mais contida do que o esperado por investidores, enquanto o minério de ferro subiu mais de 2% após prometer intensificar ajustes anticíclicos de sua política fiscal.

O dólar à vista fechou em leve alta de 0,06%, a R$ 5,7088, e o para novembro tinha leve baixa de 0,04%, a R$ 5,7110 por volta das 17h15, com giro de negócios de cerca de US$ 7,15 bilhões. O DXY, que mede a divisa americana ante uma cesta de rivais fortes teve alta de 0,06%, aos 104,316 pontos.

“Dólar está oscilando ao redor de R$ 5,70, mostrando que o mercado está rígido e não quer ficar vendido. Muito pelo contrário, qualquer tendência negativa faz o dólar ir para cima”, avalia o sócio e economista-chefe da Equador Investimentos, Eduardo Velho.

O motivo da rigidez, segundo o economista, é tanto externo quanto interno. Primeiro porque as pesquisas mostram que é razoável que o candidato republicano Donald Trump vença a eleição norte-americana, com o mercado especulando quanto a maior risco geopolítico e protecionismo, o que geraria maior inflação mundial e consequentemente valorizaria o dólar, em detrimento de moedas emergentes, diz. Segundo porque, no Brasil, não houve grandes mudanças.

“O mercado espera, a qualquer momento, uma medida de contingenciamento de gastos que o governo ainda não aprovou, e o possível impacto para dólar cair dependeria do tamanho desse corte”, avalia Velho.

O diretor da consultoria Eurasia Group, Silvio Cascione, disse em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que o tamanho do esforço fiscal que o Brasil precisa fazer, do ponto de vista de controle de gastos, parece ser maior do que a disposição política do governo.

Além disso, o Boletim Focus “trouxe notícias desanimadoras para a nossa economia, com revisão da inflação e do câmbio para cima”, destaca o gerente comercial e analista da B&T Câmbio, Diego Gardi.

O mercado também monitorou declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, do secretário do Tesouro, Rogério Ceron, e da ministra do Planejamento, , sem grandes movimentos para o câmbio, segundo Velho, da Equador.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Zelensky propõe novo encontro sobre cessar-fogo e troca de presos com Rússia

Motorista é preso após acidente com quatro carros no Coophavila

Mirassol atropela o Santos em noite pouco inspirada de Neymar e falhas críticas de marcação

Terminam na segunda inscrições para cursinho pré-vestibular da UFMS

Notícias mais lidas agora

Após sanção dos EUA a Moraes e ‘aliados’, expectativa é por voto de Fux

Morre idosa atropelada na Avenida Duque de Caxias em Campo Grande

Flávio Bolsonaro pede a Trump suspensão das tarifas, mas apaga post em seguida

Sob vaias, Vasco fica no empate com o Grêmio no Rio e vê pressão aumentar no Brasileirão

Últimas Notícias

Trânsito

Motociclista morre em acidente na Avenida Ceará, em Campo Grande

Bombeiros, Samu e polícia estiveram no local

Loterias

Mega-Sena acumula, mas 60 sul-mato-grossenses acertam quadra

Próximo sorteio será de R$ 33 milhões

Esportes

Ginástica rítmica: Brasil leva ouro inédito na Copa do Mundo, em Milão

Conjunto foi o melhor na disputa geral, com soma de notas em 2 séries

Emprego e Concurso

Abertas inscrições para seleção de administrativos da educação em Corumbá

Vagas são temporárias