Com plantas em MS, 38 frigoríficos com aval da China devem incrementar R$ 10 bi na economia
Presidente Lula visita frigorífico da JBS em Campo Grande
Agência Estado –
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O Ministério da Agricultura estima que a habilitação de 38 novos frigoríficos autorizados a exportar para a China deve resultar em incremento de R$ 10 bilhões à balança comercial brasileira por ano. “É um cálculo aproximado. Passamos de 107 frigoríficos aptos a exportar carnes ao país asiático para 145. É um acréscimo significativo em número de plantas e, com isso, aumentando o volume que será exportado”, disse o secretário de Comércio e Relações Internacionais da pasta, Roberto Perosa, em coletiva de imprensa.
Nesta sexta, 12, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visitará uma fábrica da JBS em Campo Grande para acompanhar o primeiro embarque de carne para a China por uma das plantas recém-habilitadas pela China.
A JBS foi a empresa com mais habilitações nessa nova lista: foram 12, incluindo duas da Seara. “O Estado de Mato Grosso do Sul tinha 11% da capacidade de abate para ser exportada à China, o que passou para 57% com novas habilitações. É um incremento gigantesco na capacidade do Estado. Foi o que mais cresceu”, acrescentou o secretário, justificando a escolha do Estado.
Segundo Perosa, a China avaliou todos os frigoríficos brasileiros, dos quais 32 foram reprovados. Essas plantas passarão por correção no processo e sofrerão novas vistorias a fim de serem habilitadas em uma próxima etapa, segundo o secretário. “Estamos em momento de diálogo interno junto ao setor privado para reavaliar as questões e depois pleitear nova habilitação à China”, acrescentou.
Ele destacou que se trata de questões documentais e técnicas que deverão ser revisadas. “Esses critérios foram repassados às plantas. Elas corrigirão as questões e tão logo estiverem prontas, entraremos em contato novamente com a autoridade chinesa”, explicou.
A autorização às indústrias brasileiras é feita pela Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês), autoridade sanitária do país. “Não há uma escolha pelo governo brasileiro sobre quais plantas devem ser habilitadas. O Brasil centraliza as informações, insere no sistema e a autoridade chinesa escolhe quais avaliar”, explicou.
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