Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), desenvolvida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que no mês de fevereiro o índice de famílias endividadas em Campo Grande teve ligeiro aumento e fechou em 63,9% frente a 63,3% em janeiro.

Conforme o estudo, o aumento é mais significativo comparado a fevereiro do ano passado, quando 59,8% das famílias entrevistadas informaram ter dívidas como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros.

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(Fonte: Fecomércio)

Já as famílias que informam que não terão condições de pagar diminuíram de 13,6% a 10,1% em um ano. “É importante lembrarmos que o endividamento por si não é algo ruim, desde que esteja programado no orçamento e não implique em inadimplência”, explica a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS (IPF/MS), Regiane Dedé de Oliveira.

Quanto aos principais meios de endividamento, o cartão de crédito responde por 70%, seguido dos carnês, 18,3% e financiamentos de carro, 9%. Com relação a contas que ficaram para trás, 47,7% dos entrevistados afirmaram ter dívidas em atraso, mas apenas 15,6% desse total revelaram ter condições de quitar totalmente a conta.

Entretanto, os parcelamentos ajudam na hora da compra, se usados com responsabilidade. “A compra a prazo é uma modalidade importante e aquece a economia”, completa a profissional.