Após queda, comércio varejista de MS volta a crescer e fecha setembro com saldo positivo

Entre agosto e setembro, o comércio varejista registrou alta de 0,8%, o que coloca o MS acima da média nacional, que ficou em 0,5%

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Movimento no Centro (Ana Laura Menegat, Midiamax)

O comércio varejista de Mato Grosso do Sul obteve resultados positivos no volume mensal de vendas após queda de 1,1%. Na passagem de agosto para setembro, o setor registrou alta de 0,8%, o que coloca o Estado acima da média nacional, que ficou em 0,5%.

Conforme dados da pesquisa de comércio do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatísticas), na série sem ajuste sazonal, frente a setembro de 2023, o volume do comércio varejista sofreu uma variação de -0,6%. Já variação acumulada em 12 meses ficou em 5,1% em Mato Grosso do Sul. Enquanto a variação acumulada no ano correspondeu a 6,4%.

O estudo divulgado nesta terça-feira (12) mostra os indicadores que permitem acompanhar o comportamento do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, também houve alta no mês de setembro, de 0,4%.

No entanto, se comparado ao mesmo período do ano passado, o Estado apresentou uma queda de 7,7%. O acumulado em 12 meses apresentou variação negativa de -4,9% e o acumulado no ano ficou em -1,7%.

Pesquisa comércio varejista MS
Pesquisa comércio varejista MS (Divulgação, IBGE)

Quatro setores avançam na comparação com agosto

Em termos setoriais, houve equilíbrio entre taxas positivas e negativas. Artigos pessoais e doméstico (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,3%), farmacêuticos, médicos, ortopédicos e perfumaria (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios (0,3%) registraram taxas positivas.

Móveis e Eletrodomésticos (-2,9%), material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), Tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%) tiveram queda na passagem de agosto para setembro.

No comércio varejista ampliado, duas atividades tiveram crescimento, entre agosto e setembro. Veículo e motos, partes e peças, com 6,6%, e material de construção, com 1,1%.

Vendas aumentam em 21 estados entre agosto e setembro

Supermercado (Marcos Morandi, Midiamax)

De agosto a setembro de 2024, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista avançou 0,5%, com resultados positivos em 21 unidades da federação, com destaque para Espírito Santo (3,8%), Amazonas (3,3%) e Piauí (3,0%).

Em contrapartida, pressionando negativamente, figuram 5 das 27 unidades da federação. Entre os destaques estão o Amapá (-3,9%), Tocantins (-3,9%) e Mato Grosso (-2,5%). Já Minas Gerais manteve estabilidade (0,0%).

No comércio varejista ampliado, a variação entre agosto e setembro de 2024 ficou em 1,8%, também com predominância de resultados positivos, em 20 das 27 unidades da federação, com destaque para Paraná (20,5%), Espírito Santo (6,0%) e Maranhão (4,1%). Por outro lado, sete das 27 Unidades da Federação tiveram resultados negativos, com destaque para Amapá (-3,7%), Tocantins (-2,8%) e Bahia (-1,6%).

Mato Grosso do Sul teve maior queda no comércio varejista ampliado

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Centro de Campo Grande (Ana Laura Menegat, Jornal Midiamax)

Se comparado com setembro de 2023, a variação das vendas no comércio varejista ficou em 2,1%, com resultados positivos, em 22 das 27 unidades da federação. No destaque estão o Amapá (14,6%), Paraíba (13,0%) e Roraima (11,3%).

Por outro lado, cinco das 27 unidades da federação tiveram resultados negativos, com destaque para Mato Grosso (-1,9%), Minas Gerais (-1,1%) e Mato Grosso do Sul (-0,6%).

Conforme a pesquisa do IBGE, no comércio varejista ampliado, a variação entre setembro de 2024 e setembro de 2023 ficou em 3,9%. Entre os resultados positivos estão 23 estados, com destaque para Paraná (20,4%), Amapá (17,7%) e Paraíba (12,9%).

No entanto, quatro das 27 unidades da federação registraram queda, sendo a maior delas em Mato Grosso do Sul com -7,7%. Em seguida aparece São Paulo (-1,1%) e Mato Grosso (-1,0%).

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