Mato Grosso do Sul registrou aumento recorde no abate de bovinos no primeiro semestre do ano. Segundo a Associação Sul-Mato-Grossense de Novilho Precoce, entre janeiro e junho de 2024 foram contabilizados mais de 99.445 animais abatidos no estado, o que representa aumento de 55,24% em relação ao mesmo período de 2023.

Em junho, a associação contabilizou recorde de abates, com mais de 22 mil cabeças abatidas somente naquele mês. O número supera significativamente a média mensal de 15 mil cabeças, indicando um aumento significativo na atividade do setor. 

“O mês de junho foi excepcional, e essa alta pode ser atribuída a fatores como a antecipação da seca e o aumento no abate de fêmeas,” afirma Alexandre Guimarães, superintendente da Novilho Precoce.

Dados nacionais

Considerando apenas os três primeiros meses do ano, o Brasil registrou abate de 9,30 milhões de cabeças de bovino, o que representou recorde em relação à série histórica da pesquisa, iniciada em 1997. 

Conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esse crescimento foi impulsionado por aumentos em 23 das 27 UFs (Unidades da Federação) quando comparados ao 1º trimestre de 2023.

Entre aquelas com participação nacional a partir de 1,0%, os incrementos mais significativos ocorreram em: Mato Grosso (+420,07 mil cabeças), Goiás (+263,41 mil cabeças), São Paulo (+219,41 mil cabeças), Minas Gerais (+206,49 mil cabeças), Pará (+180,04 mil cabeças), Rondônia (+155,75 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+110,36 mil cabeças), Bahia (+58,08 mil cabeças) e Paraná (+46,73 mil cabeças).

Em contrapartida, a variação negativa mais expressiva ocorreu no Rio Grande do Sul (- 34,41 mil cabeças).

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