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Economia

Setor de serviços brasileiro registra segundo mês de queda, segundo IBGE

O setor enfrenta uma perda acumulada de 1,6%, revertendo parte do ganho de 2,2% registrado entre maio e julho
Eveline Marques -
O setor de serviços profissionais, administrativos e complementares avançou no Brasil (Foto: PMSJC)

Em setembro, o volume de serviços prestados no Brasil teve uma variação negativa de -0,3%, marcando o segundo mês consecutivo de resultados desfavoráveis, conforme apontado pela PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) do IBGE divulgada nesta terça-feira (14). O setor enfrenta uma perda acumulada de 1,6%, revertendo parte do ganho de 2,2% registrado entre maio e julho.

O setor de serviços está agora 10,8% acima do nível pré-pandemia, mas 2,6% abaixo do pico histórico de dezembro de 2022. No acumulado do ano, o volume de serviços mostra um aumento de 3,4%, enquanto nos últimos 12 meses, a elevação é de 4,4%.

Rodrigo Lobo, analista da pesquisa, destaca que setembro foi o terceiro mês com menor receita no ano, sendo superado apenas por janeiro e abril. Três das cinco atividades da PMS tiveram queda, com serviços profissionais, administrativos e complementares liderando o recuo de 1,1%, influenciado por áreas como jurídicas, limpeza e engenharia.

Demais setores

Outra queda notável foi no setor de informação e comunicação, recuando 0,7% e registrando o terceiro mês consecutivo de baixa, acumulando uma perda de 1,7% de julho a setembro. O setor de transportes também teve um leve decréscimo de 0,2%, impactado pelo transporte rodoviário de carga e aéreo de passageiros.

Entre os setores com crescimento em setembro, destacam-se os serviços prestados às famílias, que avançaram 3,0%, recuperando parte da queda de agosto. Já o setor de outros serviços cresceu 0,8%, após três meses de resultados negativos.

A análise regional revela que, em setembro, 17 das 27 Unidades da Federação registraram queda nos serviços, com São Paulo liderando o impacto negativo (-1,2%). Na comparação interanual, o setor apresentou uma queda de 1,2%, interrompendo uma sequência de dois anos e meio de taxas positivas.

No cenário nacional, o transporte de passageiros e de cargas teve quedas de 1,1% e 0,2%, respectivamente, em setembro, enquanto as atividades turísticas cresceram 1,5%. O setor de serviços mostra sinais de desafios, refletindo a complexidade do cenário econômico atual.

Serviços recuam em 17 das 27 Unidades da Federação em setembro

Das 27 (Unidades da Federação), 17 assinalaram retração no volume de serviços em setembro de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil (-0,3%). Entre os locais que apontaram taxas negativas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (-1,2%), seguido por (-4,5%), (-1,6%) e (-2,6%).

Em contrapartida, (1,9%), seguido por Ceará (1,9%) e (1,0%) exerceram as principais contribuições positivas do mês.

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