Em 2022, mais de 9,6 mil empresas foram constituídas em Mato Grosso do Sul

Dados da Jucems mostram que a abertura de empresas no Estado está em crescimento desde 2021, após sofrer queda em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19

Priscilla Peres – 20/01/2023 – 13:25

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(foto: Marcos Morandi, Midiamax)

Mato Grosso do Sul ganhou 9.602 empresas em 2022, o número é recorde e 3,5% maior que o total de 2021. O setor de serviços foi o principal responsável pela abertura de novas empresas no ano passado.

Conforme número da Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), a abertura de empresas no Estado está em crescimento desde 2021, após sofrer queda em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19.

Em 2022, o setor de Serviços foi responsável pela abertura de 6.587 empresas, ou 68,6% do total, seguido pelo Comércio com 2.600 (27,08%) e da indústria com 415 novas firmas (4,32%) em 2022.

Campo Grande registrou a maior movimentação do setor, com 4.074 novas empresas no ano, ou 42,43% do total. Em seguida, vem Dourados (1.018 empresas, 10,6%), depois Três Lagoas (401 empresas, 4,18%) e Ponta Porã (289 empresas, 3,01%). Na distribuição regional, os maiores municípios lideram a atração de negócios, com destaque para Ribas do Rio Pardo que figura na oitava colocação (empatado com Maracaju), impulsionado pela implantação do megaempreendimento da Suzano.

Das 9.602 empresas constituídas em 2022, 61,85% (5.939) receberam o registro automático pela plataforma digital.

Fechamentos também são recorde

No ano passado, mais de 4 mil empresas fecharam as portas no Estado. Dados da Jucems mostram que 4.601 CNPJs foram encerrados, sendo 51,73% do setor de serviços e outros 42,66% relacionados ao comércio.

Diretor-presidente da Jucems, Augusto Castro afirma que identificou na isenção da taxa de serviços para fechamento de empresa – benefício concedido através da Lei da Liberdade Econômica – um fator importante que incentivou os empresários a regularizarem a situação de firmas inativas.

“Havia um número considerável de empresas sem movimentação há anos, e com essa isenção os empresários aproveitaram a oportunidade de regularizar a situação cadastral, o que resultou em elevação significativa das extinções”, disse.

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