A economia nacional de 2022 enfrenta os desafios da alta da inflação, o que afeta diretamente o e sua vida financeira. De acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou 10,02%  em 2021 e o previsto para 2022 é de 5,03%.

O município de Campo Grande registra percentuais maiores do IPCA nos setores de transporte (4,49%), vestuário (2,20%) e artigos de residência (1,65%). Em contraposição, o menor índice pertence ao setor de saúde e cuidados pessoais (-0,55%) e comunicação (-0,08%), conforme relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado em novembro de 2021. 

Quais gastos vão aumentar em 2022?

Para 2022, o alerta se concentra em gastos de energia elétrica, moradia, IPVA, combustível, transporte público, entre outros. 

Atualmente, a conta de energia elétrica em segue a bandeira tarifária com taxa extra de R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora (kw/h). O IPVA segue com alíquota de 3% para carros de passeio e o combustível varia entre R$ 6,39 e R$ 6,99. Já a tarifa de transporte coletivo custa R$ 4,20. 

A energia elétrica vai ter reajuste de 21,04% de acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o preço do aluguel também terá aumento pelo acúmulo de 17,78% do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), bem como o valor dos carros que tendem a crescer por uma maior valorização e consequentemente, o IPVA. Já o combustível acompanha a variação do dólar e do barril de petróleo, e caso seus preços se alterem, o valor da também sobe. Do mesmo modo, as taxas de transporte público acompanham os preços da gasolina. 

Segundo o economista Eliseu Nantes, a inflação influencia diretamente no poder de compra do consumidor e por isso, é fundamental ter maior controle financeiro para sobreviver às variações da economia em 2022.