Pronampe emprestou R$ 100 milhões em dois dias e consultor alerta: ‘tem que investi para dar retorno’
Linha de crédito foi reaberta segunda e tem alta procura de empresários do Estado
Priscilla Peres –
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O Governo Federal reabriu na segunda-feira (25) o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), uma linha de crédito criada em 2020, durante o início da pandemia de Covid-19, voltada para Micro e Pequenas empresas. Em dois dias, empresários de Mato Grosso do Sul contrataram R$ 100 milhões em crédito.
De acordo com a regional do Banco do Brasil, 1.015 operações de crédito foram realizadas entre ontem e hoje por empresários de Mato Grosso do Sul com a instituição. O que soma R$ 101.7 milhões em contratações nesses dois dias e apenas no Banco do Brasil. Como o recurso é federal, outros bancos e cooperativas de crédito estão aptas a emprestar.
O Banco do Brasil informa que a linha reabriu com alíquota zero no IOF e com facilidades, sendo que o empresário pode contratar o recurso via aplicativo. Mas há incidência de juros pré (6% ao ano) e pós fixado (Selic) e é preciso ficar atento também aos prazos. São até 48 parcelas, sendo até 11 delas de carência.
O administrador e consultor financeiro, Silvio Sarro explica melhor. O empresário que contrata o crédito hoje, tem até 11 meses de carência, mas quando começar a pagar o saldo devedor acrescido dos juros será parcelado em até 36 vezes. Sendo assim, é necessário cautela na hora de contratar para que o recurso não se torne uma dívida.
“Antes de contratar o crédito o empresário precisa avaliar a real necessidade da aplicação desse recurso. Embora a linha de credito seja acessível é preciso tomar cuidado para investir em algo que dará retorno para pagar o empréstimo e os juros quando as parcelas começarem a serem cobradas”, afirma Silvio que também é vice-presidente do Conselho Regional de Administração estadual.
Vamos ao exemplo. Um empresário que contrata R$ 50 mil via Pronampe, com 11 meses de carência, quando começar a pagar ele vai estar devendo os R$ 50 mil, mais 6% de juros fixados, mais a Selic que hoje está em 13,25%. “Com o valor atual da Selic o saldo devedor chegaria a R$ 60 mil, porém o valor será maior visto que a tendência é de alta para a Selic e a taxa que conta que é atual do pagamento da parcela”, afirma o consultor.
No ano passado a linha de crédito se tornou permanente e passou a incluir também os MEI (micro empreendedores individuais), com faturamento médio até R$ 360 mil ao ano. A regra para que as pequenas empresas tenham acesso ao Pronampe é ter faturamento até R$ 4,8 milhões e empresas de médio porte até R$ 300 milhões.
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