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Economia

Com quase 2 mil vagas, comércio de MS deve ter melhor contratação de temporários em 10 anos

Confira quais os segmentos devem contratar mais e prepare o currículo
Fábio Oruê -
vendas vendedor comércio
Loja no Centro de Campo Grande (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

Levantamento realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) aponta que o comércio varejista de deve ter o maior índice dos últimos 10 anos, com abertura de quase 2 mil vagas temporárias no fim de ano, para o período de vendas do Natal.

Em 2021, a estimativa era de 1,47 mil e o índice pré-pandemia era de 1,3 mil (2019), enquanto 2022 está em 1,95 mil. As maiores contratações devem ocorrer no segmento de hiper e supermercados, com 945 vagas, seguido pelo setor de utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com 309 vagas.

Vestuário e calçados aparece na sequência, com 298 contratações. Livrarias e papelarias devem ter 165 vagas e demais segmentos totalizam 233 oportunidades.

“É um momento muito oportuno para aquela pessoa que está procurando por uma vaga de trabalho e que encontra no emprego temporário uma oportunidade de contratação efetiva”, explica a economista do IPF/MS (Instituto de e Desenvolvimento da Fecomércio MS), Regiane Dedé de Oliveira.

As previsões da CNC são baseadas em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente pelo (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A previsão da CNC é que haja aumento de 2,1% nas vendas de fim de ano no varejo como um todo, no País.

Eleições ‘travaram’ abertura de vagas

A contratação de funcionários temporários para o fim de ano estava em ritmo lento em Campo Grande, como mostrou o Jornal Midiamax, na semana passada. Isso porque empresários estavam mais cautelosos devido à incerteza do resultado das eleições e à expectativa de mudanças.

“Todos os anos eleitorais esse movimento acontece. O empresário fica preocupado e cauteloso, já que a mudança representa um cenário instável e a classe empresarial fica insegura com a possibilidade de mudanças drásticas, principalmente para fazer investimentos”, explicou Renato Paniago, presidente da ACICG (Associação Comercial e Industrial de ).

Apesar da cautela agora, a expectativa dos empresários para o fim de ano é boa, principalmente pela realização da Copa do Mundo, que pela primeira vez acontecerá no fim de ano. Os jogos começam dia 20 de novembro e devem movimentar principalmente comércio, serviços e bares e restaurantes.

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