Transporte, combustível e alimentação batem recorde de inflação em Campo Grande em março deste ano
Pesquisa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo indica que itens encareceram durante pandemia
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica) divulgou, nesta sexta-feira (9), a pesquisa de preço de itens de uso básico de moradores. Em março deste ano, transporte, combustível e alimentação batem recorde de alta em Campo Grande.
Conforme o balanço, em 12 meses, a Capital registrou aumento e encarecimento em nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta no último mês. Os Transportes tiveram a maior variação, de 4,47%, após já terem registrado alta de 2,85% em fevereiro, ou seja, o aumento é de 0,96%.
Em segundo lugar, ficou a categoria de vestuário, com alta de 0,95% e impacto de 0,04%. Já a habitação vem em seguida com alta de 0,66% e impacto de 0,09 pontos.
O setor que continua sofrendo impactos é o da alimentação e bebidas, com queda de 0,96%. A categoria segue em desaceleração desde novembro, com variações de 1,82%, 2,74%, 2,70%, 0,63% e -0,33% em novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, respectivamente. A alimentação no domicílio apresentou queda de 1,26%, com quedas nos pedidos de lanche (-1,79%) e da cerveja (-0,98%) e a alta de refeição (0,69%).
Por outro, houve recuo nos preços do tomate (-25,50%), da batata-inglesa (-18,66%), do arroz (-4,5%) e do óleo de soja (-2,07%). Por outro lado, os ovos de galinha (7,02%) seguem em alta.
Os condutores que precisam de combustível também continuam sendo impactados no aumento constantes de reajuste. O etanol registrou aumento de 17,58% e a gasolina 11,5%, as maiores altas do grupo. Esta, que já havia subido 6,4% em fevereiro de 2021, acumulou aumento de 21,51% no ano e 26,26% em 12 meses.
Considerando o papel da gasolina no consumo do país, as posições na influência gerada no índice se invertem e a gasolina eleva os números em 0,89 pontos, enquanto o etanol, em 0,045 pontos. Completando o trio de combustíveis, Óleo diesel (5,41%) foi o 3° subitem que mais subiu (7,27%), gerando impacto de 0,020 pontos.
Na outra ponta está o subitem transporte por aplicativo (-3,49%), com impacto de -0,007p.p. Ficando o maior impacto negativo para o subitem automóvel novo (-1,25%) e impacto de -0,032%.
Habitação foi o terceiro grupo que mais gerou impacto, que em fevereiro recuou para 0,54% em março teve leve aumento, 0,66%. Os maiores impactos vieram dos subitens mudança (7,94%), gás de botijão (4,25%) e detergente (1,14%). A alta nesse grupo se deve, principalmente, ao gás de botijão que acumula alta de 20,34% nos últimos 12 meses, e 13,08% no acumulado do ano.
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