Após o impasse no início do ano, o governo federal já admitiu a criação de um novo auxílio emergencial este ano, visto que a pandemia continua e as restrições impostas pelo coronavírus reduzem os rendimentos de trabalhadores . A permanência do programa foi confirmada este mês pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

As novas parcelas do auxílio emergencial devem começar a ser pagas já em março. Porém, para isso acontecer, é necessário que o projeto enviado pelo governo federal seja aprovado pelo até o fim de fevereiro.

Conforme adiantado por Bolsonaro, a duração do novo auxílio emergencial deve ser de três meses, ou seja, será pago nos meses de março, abril e maio. Há possibilidade de ser paga mais uma parcela em junho, dependendo da evolução da pandemia.

Não é descartada a possibilidade de prorrogação, assim como ocorreu no ano passado, quando o programa começou com pagamento de 5 parcelas de R$ 600 e foi estendido por mais 3 meses, com valor de R$ 300 e para um número menor de trabalhadores.

Valor do novo auxílio emergencial?

Assim, a expectativa do governo é que seja aprovado o valor de R$ 250. Em relação ao pagamento em dobro que era pago à mães chefes de família, ainda não se sabe se será mantido.

O ministro Paulo Guedes já adiantou que não será possível pagar o novo auxílio emergencial a todos os aprovados na primeira fase do programa, que ajudou cerca de 60 milhões de brasileiros. Então, cerca de 40 milhões devem estar dentro do programa este ano, conforme esperado pelo governo.

No entanto, Guedes também admitiu não descartar a possibilidade de manter os R$ 300 liberados em dezembro de 2020.

Quem poderá receber o novo auxílio emergencial?

Para isso, o deverá realizar uma nova seleção, entre os já registados no Cadastro Único (veja como fazer a inscrição aqui), priorizando aqueles de menor renda. Segurados do Bolsa Família, por exemplo, deverão ficar de fora do programa, uma vez em que já recebem benefício federal.

Até o momento não foram anunciadas as novas regras de seleção, mas acredita-se que levará em consideração uma faixa salarial mínima, excluindo até mesmo os desempregados com acesso ao seguro-desemprego.