‘Fruto’ do pacote de R$ 1,3 bilhão em obras, 8 mil empregos foram gerados em Campo Grande

Em 2020, o município lançou 55 projetos que incluem pavimentação, reformas, entre outras intervenções na cidade

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Campo Grande
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Campo Grande tem projetos que somam R$ 1,3 bilhão, anunciados em 2020, e geração de 8 mil empregos no último mês. Estes são dados que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) cita no bojo da retomada econômica, após dificuldades financeiras provocadas pela pandemia da Covid-19. 

“Se for em todos os lugares de Campo Grande, verá pessoas trabalhando, foram contratadas, são famílias que começam a ter movimentação financeira por meio do seu labor”. Segundo o prefeito, os 8 mil empregos gerados são ‘só por parte da prefeitura’, pelas obras contratadas. 

O Prodes (Programa de Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande), que deve ser votado na próxima semana na Câmara Municipal de Campo Grande, é outro programa que a prefeitura aposta para melhorar o cenário econômico. “Muitas empresas estão nos procurando, esperando um espaço. Estamos movimentando, pagando em dia, 13º reservado, garantido”. 

Nova lei

A nova lei do Prodes quer regra única para indústrias, comércios e serviços, além de prever modelo para evitar que processo de cada empresa tramite na Casa de Leis. Entre os benefícios do novo projeto, estão isenção de 100% do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), redução de 5% para 2% do ISS (Imposto Sobre Serviços) e 100% de isenção da Cosip (Custeio da Iluminação Pública dos Municípios), de três a cinco anos.

Com a reformulação do Prodes, as normas vão estar estabelecidas em lei, de tal forma que não haja necessidade de politizar cada processo. Atualmente, pela regra vigente, cada empresa interessada nos benefícios precisa fazer um estudo de viabilidade que custa em torno de R$ 10 mil a R$ 15 mil, passar pelo Codecon (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande) e ainda ter o pleito votado na Câmara Municipal, o que alonga o processo.

Projetos de R$ 1,3 bilhão

São 55 obras abrangidas no total de R$ 1,3 bilhão, que prevê 24 mil empregos citados. Boa parte dos projetos já tinha sido anunciada pela Prefeitura de Campo Grande, como pavimentação dos bairros Rita Vieira, Parque Dallas; Oliveira; Nova Campo Grande (etapa A e B); Nova Lima (etapas B, C e D); Nasser (etapas A e B); Seminário (etapa A); Atlântico Sul (etapa C); Mata do Jacinto (etapa D), Sírio Libanês e Vila Lídia; Jardim Centenário e Jardim Noroeste.

Algumas destas obras já estão com a licitação em andamento e outras em fase de contrato com as empresas selecionadas. Além disso, segunda etapa do Reviva Centro, com a reforma de 80 quadras da região central. Recapeamento em ‘várias regiões de Campo Grande’ e reforma da Avenida Duque de Caxias entre o Aeroporto Internacional de Campo Grande e o Núcleo Industrial, estão inclusos no pacote. O atual pavimento tem 25 anos e é cheio de ondulações.

O município inclui, ainda, implantação de ‘vias estruturantes na região urbana do Imbirussú e Fundo de Vale do Córrego Imbirussu’. Essa via vai possibilitar a ligação das regiões leste e oeste. Embora em andamento, também está previsto no programa lançado de substituição de luminárias vapor de sódio por LED. A previsão é de 70 mil pontos com o novo tipo de iluminação — o primeiro bairro a ser 100% assim será as Moreninhas, que atualmente tem 70% da rede trocada, segundo a Prefeitura.

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