Com a alta nos preços nos supermercados, a procura por frutas da estação ajudam a economizar. O Jornal Midiamax fez levantamento com o Ceasa (Central de Abastecimento de ) e lista os produtos que entraram na e tiveram queda no preço.

O responsável pelas cotações no Ceasa de , Rodrigo Xavier, explica que a queda no movimento nos mercados e hortifrútis essa semana também reflete nos preços.

Hoje, o destaque é de frutas como a ponkan, que está na safra. “A caixa de 20kg de ponkan é negociada entre R$ 55 e R$ 80, antes estava entre R$ 70 e R$ 90”, explica.

Outro item que está apresentando queda no preço de frutas como a pera, que pode ser encontrada por preço que varia entre R$ 100 e R$ 169, sendo que estava sendo vendida por  até R$ 240 em janeiro, queda de 30%. “Está entrando na safra agora, então, mesmo as peras importadas estão vindo com preço menor, apesar da alta do dólar”, informou Xavier.

Ceasa
Ceasa de Campo Grande.

Muito comum na mesa do campo-grandense, o abacaxi também apresenta queda no preço. A caixa com 12 unidades, que antes era encontrada por até R$ 75, está sendo negociada por cerca de R$ 45 a R$ 50.

Conforme o responsável pela cotação do Ceasa, goiaba vermelha e maçã fuji também podem ser encontradas por preço mais acessível, pois está na época delas. “A goiaba vem caixa de 6 a 10 kg e o preço varia de R$ 28 a R$ 45. Fim do ano estava entre R$ 45 e R$ 60, mas entrou na safra no fim de fevereiro. Já a maçã caiu bem mesmo, de até R$ 120 na caixa com 18 kg caiu para no máximo R$ 100”, explica.

Por outro lado, quem fica atento aos preços no mercado já percebeu, o preço da banana continua subindo desde fevereiro. “Hoje tem as bananas nanica, maçã e prata em alta, pois não estão na safra e tem [custos] logística, porque vêm de fora. Então, o preço continua em alta como a banana maçã, que está em alta desde fevereiro, de R$ 100 a R$ 140 e a nanica varia de R$ 60 a R$ 80 a caixa com 23 kg”, observou Xavier.

O responsável lembra que o Ceasa é como a bolsa de valores, onde “tudo depende de negociação”. Então, vários fatores são responsáveis pela alteração no preço e o início de medidas mais restritivas de circulação em Campo Grande já impacta nos preços. “Movimento caiu cerca de 25%”. Assim, para não perder produtos, os fornecedores acabam reduzindo os preços.