Pesquisa mensal de serviços divulgada nesta quarta-feira (14) pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que o setor ganhou fôlego e fechou agosto com crescimento de 3,4% em .

Apesar da alta, a recuperação ainda não foi suficiente para repor as perdas provocadas pela pandemia do coronavírus. O índice estava em tendência de alta desde janeiro, mas o ciclo foi rompido com a chegada do vírus. Assim, nos meses de março, abril e maio, a queda foi de 6,6% no período.

Então, após isso, o volume de serviços registrou leve alta de 0,6% em junho, mas em julho teve retração de 0,8%. No acumulado de 2020, o índice registra queda de 2,4%. Já para os últimos 12 meses, o volume de serviços fica positivo em 0,7%.

Em comparação com agosto do ano passado, a queda foi de 4,7%, com receita nominal 6% abaixo.

Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, diferente do comércio e da indústria, o setor de serviços vem apresentando recuperação lenta por conta do caráter presencial de algumas atividades e do receio de algumas famílias em consumir esses serviços.

“Os serviços prestados às famílias, que incluem restaurantes, hotéis, academias de e salões de beleza foram os que mais sentiram os efeitos adversos da pandemia. Com a retomada das atividades, algumas empresas abriram, mas com capacidade de atendimento limitada. Essas empresas mostram alguma recuperação, mas com um ‘teto de retomada', já que não têm plena capacidade de atendimento, comparada ao período pré-pandemia. Isso piora com o receio de algumas famílias de consumir esses serviços, como ir a restaurantes ou viajar”, explica o gerente da pesquisa.