Sem turismo em MS, hotéis em Campo Grande amargam queda de 90% em hóspedes
Um dos setores que mais sofreram com a crise diante da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, foram os hotéis em Mato Grosso do Sul. Com quartos desérticos desde março, os estabelecimentos tem amargado a queda de 90% de hóspedes. De hóspedes corporativos a famílias se divertindo nos finais de semana, um hotel na Afonso […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Um dos setores que mais sofreram com a crise diante da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, foram os hotéis em Mato Grosso do Sul. Com quartos desérticos desde março, os estabelecimentos tem amargado a queda de 90% de hóspedes.
De hóspedes corporativos a famílias se divertindo nos finais de semana, um hotel na Afonso Pena teve uma queda brusca na procura pelos serviços e a consequência foram demissões de alguns funcionários. A gerente geral, Alexandra Martins, disse que desde março, a capacidade de lotação dos quartos não tem passado de 32%.
“A hotelaria, para cobrir custos e se manter, tem que ter uma ocupação minima de 40%. Para pagar manutenção, lavandeira, camareira, recepção, é um ramo que foi muito impactado, com reflexo negativo”, disse a gerente.
Também na principal avenida da Capital, o hotel em que Vanessa Barbosa é gerente comercial, disse que o maior público do estabelecimento são turistas de negócios e com o aeroporto e rodoviárias limitados, o reflexo foi inevitável para as finanças da rede.
“As pessoas que são das empresas não estão vindo. A maioria são de São Paulo e da região sudeste de São Paulo. Tínhamos hóspedes do interior do estado de São Paulo que vinham, mas como não tem voos frequentes para Campo Grande, a maioria está optando por home office”, comentou com a reportagem.
O hotel com capacidade para atender também eventos e reuniões, tinha um calendário para o auditório, cerca de 30 eventos até o final do ano estavam agendados. Com a pandemia, todos precisaram ser cancelados.
“Tínhamos grupo de turismo da Alemanha e da Itália que pernoitavam aqui e no dia seguinte iam para o Pantanal ou para Bonito. Muitos remarcaram para 2021, mas muitos cancelaram também”, contou Vanessa.
2020: um ano perdido
O proprietário de um hotel localizado nas proximidades da antiga rodoviária, Benildo Domingos, de 58 anos, comenta que o ano de 2020 está praticamente perdido devido a pandemia e os negócios para o restante do ano seguem sem expectativa.
“As pessoas não estão viajando, os aeroportos estão limitados e a rodoviária fechada. Meus hóspedes eram mais do interior do estado, que viam a trabalho e família, que vinham nesse período de férias. Mas por causa disso [pandemia] tudo zerou. Os que seguem vindo são pessoas que fazem tratamento de saúde”, disse.
O empresário comenta que a única esperança para esse ano seria a descoberta de uma vacina contra o coronavírus e que a situação da doença fosse controlada no interior de MS.
Notícias mais lidas agora
- Empresário morre ao ser atingido por máquina em obra de indústria em MS
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
Últimas Notícias
Em Cassilândia, homem é procurado por ameaça e tentativa de homicídio
O serviço ambulatorial encaminhou a vítima até a Santa Casa para atendimento
VÍDEO: Idoso é atropelado por motociclista sem CNH na Gunter Hans em Campo Grande
Este é o segundo acidente ocorrido na mesma região neste fim de semana, sendo o terceiro registrado na Capital em menos de 24 horas
Embrigado, homem pega enxada e ameaça pai e irmão no loteamento Nova Serrana, na Capital
Caso foi registrado na Depac Cepol na madrugada deste domingo (15)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.