Real se descola do exterior com BC e alívio na política e dólar cai a R$ 5,58
Ao contrário de outras sessões desta semana, onde predominou a influência externa, o noticiário doméstico teve nesta quinta-feira, 21, peso determinante para a forte queda do dólar, que fechou no menor nível desde o último dia 4. Primeiro foi o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, declarando que pode atuar mais no câmbio, se […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Ao contrário de outras sessões desta semana, onde predominou a influência externa, o noticiário doméstico teve nesta quinta-feira, 21, peso determinante para a forte queda do dólar, que fechou no menor nível desde o último dia 4. Primeiro foi o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, declarando que pode atuar mais no câmbio, se necessário. Depois, foi a reunião entre governadores, Jair Bolsonaro e o Congresso, mostrando clima mais pacificador e chegando a um consenso sobre não reajustar salários de servidores, como vinha defendendo o ministro da Economia Paulo Guedes.
Neste ambiente, o real foi nesta quinta a moeda com melhor desempenho ante o dólar em uma cesta de 34 divisas internacionais, em dia marcado por cautela no exterior.
A moeda americana subiu ante divisas fortes e alguns emergentes, em meio à deterioração das relações da Casa Branca com Pequim. No mercado doméstico, o dólar à vista fechou em R$ 5,5818, em queda de 1,88%. A moeda americana já acumula desvalorização de 4,4% na semana.
O operador e economista da Advanced Corretora de Câmbio, Alessandro Faganello, ressalta que o principal catalisador do mercado nesta quinta foi a promessa de Bolsonaro de sancionar em breve o projeto de socorro aos Estados, de R$ 60 bilhões.
Ele também destaca declarações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ao afirmar que o encontro mostra “união” entre os Poderes, e foi um pedido para que todos “deem as mãos e levantem uma bandeira branca”.
“O cenário político deu um alívio hoje”, avalia Faganello, citando ainda que Campos Neto também contribuiu. “Ele mostrou que não vai permitir distorção nos preços do dólar.”
O gestor da HIX Capital, Gustavo Heilberg, avalia que o quadro ainda é de incertezas com o cenário, pois há muitas perguntas sem respostas claras, mas há espaço para otimismo. Ele mencionou que o Congresso, na hora que precisa, aprova medidas importantes e que o Brasil entrou na crise com nível de reservas cambiais bastante forte, disse em live nesta quinta da Genial Investimentos.
O receio com o cenário pode ser visto pelo fato de o real ser a pior moeda de emergente este ano e o Ibovespa o índice com pior desempenho. Mas Heilberg disse acreditar que tudo vai se resolver, embora setores como o de shopping centers possam demorar três anos, ou mesmo mais tempo, para voltar aos níveis pré-pandemia.
Notícias mais lidas agora
- Empresário morre ao ser atingido por máquina em obra de indústria em MS
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
Últimas Notícias
Em Cassilândia, homem é procurado por ameaça e tentativa de homicídio
O serviço ambulatorial encaminhou a vítima até a Santa Casa para atendimento
VÍDEO: Idoso é atropelado por motociclista sem CNH na Gunter Hans em Campo Grande
Este é o segundo acidente ocorrido na mesma região neste fim de semana, sendo o terceiro registrado na Capital em menos de 24 horas
Embrigado, homem pega enxada e ameaça pai e irmão no loteamento Nova Serrana, na Capital
Caso foi registrado na Depac Cepol na madrugada deste domingo (15)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.