A pandemia de coronavírus tem gerado impactos negativos em diversos setores da economia em . No setor de hotéis, bares e restaurantes, por exemplo, cerca de 2 mil pessoas foram demitidas na Capital. Por outro lado, o setor agropecuário continua lucrando e já vendeu 20% a mais durante a pandemia. 

A (Federação de e Pecuária de Mato Grosso do Sul) explica que há uma movimentação no mercado internacional, já que os países continuam precisando de alimentos. Com isso, MS teve um aumento de 20% nas vendas de produtos do setor agropecuário.

Porém, enquanto o mercado internacional tem comprado mais, o consumo local diminuiu diante do coronavírus. “Frente à Covid-19 e suas interferências na rotina das pessoas, como redução de demandas por parte dos restaurantes e lanchonetes,  há impactos mais diretos na horticultura”, pontua o departamento técnico do Sistema Famasul. Isso acontece porque os produtos da horticultura têm um tempo curto na prateleira, o que dificulta a estocagem. 

Outro segmento afetado é o de produtos lácteos, que tiveram uma queda no consumo de muçarela, que é o principal produto processado pelas indústrias de Mato Grosso do Sul. 

“Neste sentido, há ações articuladas pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária) e Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para amenizar os efeitos, como a manutenção do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e ampliação do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que irão beneficiar diretamente os pequenos produtores, e a medida que autoriza laticínios com Serviço de Inspeção Federal (SIF) a comprarem leite de pequenas indústrias com Serviços de Inspeção Estadual e Municipal”, informa a Famasul. 

Ainda segundo a Federação, produtores rurais seguem recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) de prevenção ao coronavírus, redobrando cuidados para garantir que os alimentos continuem chegando à mesa do consumidor com segurança e qualidade.