Os trabalhadores que tiveram a jornada reduzida ou o contrato de suspenso durante a pandemia de (covid-19) estão com a as parcelas do Bem (Benefício Emergencial), as informações são do site Uol. O benefício contempla os trabalhadores que fizeram acordos com as empresas para redução proporcional de jornada e salário ou tiveram o contrato suspenso temporariamente durante a pandemia.

A primeira parcela do benefício deveria ser depositada 30 dias depois do ser comunicado sobre o acordo entre a empresa e trabalhador, mas, conforme os relatos, alguns pagamentos já foram adiados quatros vezes desde o mês de maio e até o momento não tiveram o valor credito em suas contas.

De acordo com o site Uol, o pagamento tem sido adiado por falhas no sistema e a Dataprev responsável pelo processamento dos dados informou que trabalha para resolver o problema ainda esta semana.

Vale lembrar que as parcelas do benefício são calculadas com base no seguro-desemprego do trabalhador, caso ele tivesse sido demitido e varia entre R$ 261,25 e R$ 1.813,03. Além disso, é importante ressaltar que o valor não pode ser creditado em conta-salário.

O Ministério da Economia, responsável pelo BEm, não se manifestou sobre o problema, de acordo com a reportagem.

Intermitentes 

Outro problema que vem acontecendo é nos pagamentos do BEm para quem tinha carteira assinada em 1° de abri como intermitente. Nesse caso o pagamento é fixo feito em três parcelas de R$ 600.

De acordo com o calendário divulgado pelo Ministério da Economia, os depósitos aconteceriam nos 4 de maio, 1º de junho e 29 de junho, mas até o momento a segunda parcela não foi paga.

Conforme apurou o site Uol, ela deveria ter sido depositada em poupança digital no aplicativo Tem (Android e iOS) na última segunda-feira (1º). E segundo a Dataprev, houve um atraso no envio de informações aos bancos “em virtude da necessidade de reprocessamento dos dados”. A empresa disse que “trabalha para liberar o processamento deste grupo, com 158 mil pessoas, para pagamento ainda nesta semana”.