Com doze dias de comércio reaberto, quem vende salgado no Centro de Campo Grande já sente a melhora na movimentação nesta terça-feira (28). Na primeira semana de reabertura a queda nas vendas foi de até 70% comparado ao período antes da quarentena do coronavírus (covid-19).
De lanchonetes a vendedores de chipa, a primeira semana de reabertura foi difícil e os comerciantes sentiram uma queda de até 70% nas vendas, mas agora estão esperançosos com a movimentação voltando ao normal nas ruas da região Central.
Para João Carlos, 43 anos, responsável por uma lanchonete de chipas na rua 15 de Novembro, a volta foi de preocupação. “Sentimos uma queda de 15% no movimento, comparando com o período antes do fechamento. Agora já estamos melhorando, já subimos em 5%”, relatou.
![12 dias após reabertura, quem vende salgado já sente movimento aumentar no centro de Campo Grande](/media/uploads/legacy/2020/04/WhatsApp-Image-2020-04-28-at-08.11.40-1-320x213.jpeg)
No local, antes do isolamento social, eram vendidas uma média de 1,1 mil chipas por dia e agora o total chega a apenas 750. “Em três semanas tivemos um prejuízo de R$ 8 mil aproximadamente. Os primeiros dias de reabertura percebemos a queda, mas já estamos reagindo. O comércio voltou, as pessoas voltaram a circular pela cidade e a comprar também”, completou.
Vendedor de chipa há 15 anos, Claudio Borges, 53 anos, decidiu incrementar a oferta para ajudar na recuperação do prejuízo que chegou aos R$ 3 mil. Ele que tem um ponto na esquina da rua Barão do Rio Branco com a 13 de maio, agora vende também pão caseiro para sobreviver.
“Temos três pontos, minha esposa e minha filha ficam nos outros dois. Eu vendia aproximadamente 350 chipas por dia mais o cafezinho. Agora estou vendendo pão caseiro também para recuperar o prejuízo”, explicou.
Para Claudio, a primeira semana de volta às vendas também foi difícil, mas está otimista com a ‘volta à normalidade’. “As vendas estão melhorando porque as pessoas estão voltando para a rua’, completou.
Queda de 70%
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Dono de uma lanchonete na rua 13 de maio, Wiliam Ito, 39 anos, sentiu a queda de 70% nas vendas logo que abriu as portas. “A gente compara com o período antes da pandemia, nós vendíamos uma média de R$ 2,2 mil em salgados, agora nesses últimos dias chegamos aos R$ 800 por dia”, explicou.
Ele relata que o movimento já subiu em pelo menos 50% e está otimista também com a volta da circulação de pessoas no Centro. “Aos poucos estamos melhorando. Dos mil salgados que vendíamos em média, já conseguimos vender aproximadamente 400”, concluiu.