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Economia

Comércio do Centro de Campo Grande vê movimento tímido e espera chegada de clientes até o fim do sábado

Primeiro dia de autorização para reabertura registrou lojas com movimento sensivelmente melhor ao do dia anterior, dizem funcionários.
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A autorização para que atividades não essenciais que integram o comércio de funcionem neste sábado (1º) tem gerado expectativa entre empresários da região central da cidade. Apesar do movimento considerado fraco pela manhã, eles esperam que os clientes saiam de casa e ajudem a atenuar a perda de lucros causada pela do novo coronavírus – que forçou medidas do poder público a fim de evitar aglomerações.

O gerente de uma loja de doces na região central da Capital afirma que, pelo menos até agora, o movimento de clientes é tímido, mas já está melhor que o de sexta-feira (31). “O pessoal está com um pouco de medo ainda. Mas, para a gente, o movimento começa mesmo mais perto do horário de almoço. De manhã está tranquilo, mas dizer que está melhor do que ontem”.

Proprietária de uma loja de roupas, Leoninda Graciano também vê um movimento baixo neste sábado, contudo, “sem abrir no fim de semana fica ainda pior”. Segundo ela, com os prejuízos registrados durante a pandemia, seu comércio já foi obrigado a dispensar uma funcionária.

Primeiro dia de autorização para reabertura registrou lojas com movimento sensivelmente melhor ao do dia anterior, dizem funcionários.
Empresária afirma que precisou demitir funcionária por conta da crise. (Foto: Karina Campos)

“Nossa esperança é que o povo venha”, afirmou ela, que sugeriu ao prefeito Marquinhos Trad (PSD), como forma de estimular a ida de pessoas ao Centro, que “libere pelo menos os estacionamentos no sábado e domingo”. O serviço de estacionamento rotativo, operado pela Flexpark, não cobra os usuários após o meio-dia dos sábados e durante os domingos.

O dono de uma lanchonete próxima ao cruzamento das Ruas 14 de Julho e Dom Aquino, por sua vez, também comemora a possibilidade de abrir as portas. Lá, ele afirma que não houve grande perda porque “o pessoal pega [o lanche] e vai para o trabalho”. “Mas as vendas eram bem melhores: deixei de lucrar de R$ 500 a R$ 600 por dia”.

A flexibilização nas atividades comerciais, mesmo diante do avanço da , foi anunciada na quinta-feira (30) pela Prefeitura de Campo Grande, em meio a solicitações do setor empresarial e apontamentos que mostraram a ineficácia do fechamento das lojas para conter aglomerações – que migraram para os bairros e casas.

Com as novas regras, restaurantes foram autorizados a operar das 5h às 21h em todos os dias da semana; e os shoppings estão liberados a abrirem as portas (mas com horários diferenciados em razão do toque de recolher). A reabertura também coincide com a véspera do Dia dos Pais, que gera expectativa de vendas entre comerciantes – que apontaram risco maior de aglomerações com um menor período de funcionamento das lojas.

Campo Grande registrou até a noite de sexta-feira 10.526 casos de coronavírus, com 130 mortes confirmadas. No Estado, o total de infectados se aproxima de 25 mil, com 357 óbitos.

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