Com reformas e construções em alta, preço de materiais dispara e falta até tijolo em lojas
Quem está reformando ou construindo percebeu que o preço de materiais de construção subiu durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em Mato Grosso do Sul. Conforme pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o tijolo é vendido pelo dobro do preço. De acordo com o presidente da Acomasul (Associação dos Construtores de […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Quem está reformando ou construindo percebeu que o preço de materiais de construção subiu durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em Mato Grosso do Sul. Conforme pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o tijolo é vendido pelo dobro do preço.
De acordo com o presidente da Acomasul (Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul), Adão Castilho, o comerciante que antes pagava R$ 500 no milheiro do tijolo está comprando o material por R$ 1 mil.
O motivo é a lei de oferta e procura. “No início da pandemia, houve uma queda de 14% do número de novos empreendimentos, mas as vendas de imóveis cresceram em torno de 20%”, afirmou.
Por conta da demanda, alguns estabelecimentos estão com dificuldades em manter o estoque de tijolo. Proprietária de uma loja no bairro Aero Rancho, Maria José disse que estão faltando materiais básicos. “Na cerâmica estão dando prazo de 10 a 15 dias para entregar [tijolos], sendo que antes entregavam no dia seguinte”, reclamou.
Outros itens também apresentaram alta no preço como o cimento e aço, que estão cerca de 10% mais caros. Produtos que vêm de outros estados como de elétrica e hidráulica tiveram aumento de 40% no período.
Setor aquecido
Para o presidente da Acomasul, o aquecimento do setor foi uma surpresa. “Aqueles projetos que estavam engavetados foram colocados em prática e a construção está a todo vapor. Mas as indústrias não acreditaram no mercado, então acabou que a produção diminuiu e aí teve desabastecimento do material”, disse Castilho.
Apesar da alta nas vendas, a associação que representa os empresários do segmento mostra preocupação com a alta repentina dos preços. “O oportunismo vai totalmente na contramão da recuperação da economia. A indústria cerâmica compreende quase 400 estabelecimentos em Mato Grosso do Sul, inclusive com algumas grandes empresas. Tenho certeza que as indústrias vão colocar a produção em dia para manter a demanda que tínhamos antes da pandemia, e assim os preços vão retornar ao patamar normal”, finalizou.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Natal: instituto identifica itens da ceia com peso abaixo do anunciado
A Operação Pente Fino Natal fez a verificação entre 25 de novembro e 6 de dezembro
Programa de conservação de áreas verdes em Campo Grande é implementado
Criação de parcerias para serviços inerentes à manutenção e conservação de parques
Covid-19 e rinovírus causam aumento de internações respiratórias
Novo boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (12)
Defensoria Geral em MS emite nota de pesar sobre falecimento de defensora pública
Falecimento da defensora pública Glaucia Silva Leite
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.