O valor da de em julho acabou subindo cerca de 1% em referência ao mês de junho, que custava R$ 475,01 e agora passou a custar R$ 479,79. A pesquisa foi divulgada pelo (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nesta quinta-feira (6) e apontou também uma variação de 6,6% no preço da cesta. O comparativo nos 12 meses representa uma alta de 14,22%.

O valor de uma cesta básica para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças, para critérios de cálculos, segundo a pesquisa, custa R$ 1.439,37.

O tomate é quem puxou a fila dos produtos que tiveram a maior variação e isso refletisse diretamente no preço da cesta. De acordo com o Dieese, o fruto teve um aumento de 14,35% em seu valor e o preço médio foi de R$ 2,71, o quilo. A banana com 8,2%, o leite integral com 6,5%, o óleo de soja com 6,22%, o café com 0,82% e a carne bovina de primeira com 0,23% também sofreram aumento em seus preços em relação ao mês de junho.

Por outro lado, pelo menos sete produtos apresentaram queda em seus preços e isso ajudou na balança. O Dieese apontou que o feijão carioquinha (-6,69%), a manteiga (-5,32%), a farinha de trigo (-3,57%), o arroz (-2,31%), o açúcar (-1,84%), o pão francês (-0,45%) e a batata (-0,32%) foram os principais itens que abaixaram seus valores.

A pesquisa também explicou que para comprar uma cesta básica, um trabalhador precisa ter uma jornada de 101 horas e 1 minuto.

O percentual do salário mínimo líquido para a compra dos produtos cestas apresentou queda de 5,19% em relação ao mês de junho e precisa exatos 49,64% do salário do trabalhador.