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Economia

Dólar volta a subir e vai a R$ 4,16 com contágio do Chile e política doméstica

O dólar voltou a subir, após a trégua de segunda, e chegou a superar os R$ 4,18 ao longo dos negócios, batendo nos níveis mais altos desde 25 de setembro. A alta generalizada da moeda americana no mercado internacional contribuiu para a pressão, em dia de preocupações dos investidores com o Chile, em terça-feira marcada […]
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O dólar voltou a subir, após a trégua de segunda, e chegou a superar os R$ 4,18 ao longo dos negócios, batendo nos níveis mais altos desde 25 de setembro. A alta generalizada da moeda americana no mercado internacional contribuiu para a pressão, em dia de preocupações dos investidores com o Chile, em terça-feira marcada por greve geral no país. No Brasil, as mesas de câmbio monitoraram ainda os eventos em e causou mal-estar declaração do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sobre a possibilidade de realizar nova Assembleia Constituinte. O dólar à vista fechou em alta de 0,57%, a R$ 4,1665.

O dólar chegou a subir 5% no Chile pela manhã, batendo máximas históricas em Santiago. No período da tarde, o ritmo de valorização diminuiu para a casa dos 2,5%, mas o peso chileno seguiu no posto de moeda com pior desempenho ante a divisa dos EUA em uma cesta de 34 moedas internacionais. Incertezas sobre uma nova constituição no país e uma greve geral acabaram contaminando os ativos brasileiros e outras moedas de emergentes, que perderam valor de forma generalizada ante a divisa dos EUA. Entre as maiores altas, o dólar subiu 2,1% na e 1,1% no México.

Para o gestor da RB Investimentos, Daniel Linger, em um ambiente de maior risco, investidores usam o dólar para se proteger, por exemplo, de investimentos em outros ativos brasileiros, como a bolsa. Outro fator que pressiona o câmbio é que quando há piora da situação em um país vizinho, caso do Chile e agora, o investidor se desfaz de ativos no Brasil, mercado mais líquido, para buscar caixa e tentar minimizar perdas. Esse movimento também acaba pressionando o câmbio.

Linger ressalta que além do aumento da incerteza política na América do Sul, questões domésticas também contribuem para o clima de maior cautela. Uma delas é se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá força para influenciar o ambiente político em Brasília. Para o gestor, a recente “ebulição de conflitos políticos na América Latina” aliada a incertezas internas acaba levando o investidor a buscar proteção na moeda americana.

Pesquisa do Bank of America Merrill Lynch com gestores de fundos de América Latina mostra que a maioria deles (73%) vê a moeda americana terminando o ano entre R$ 3,80 e R$ 4,00. Não há gestores prevendo o dólar abaixo de R$ 3,80 nem acima de R$ 4,20 no final de 2019.

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